Definido o processo sucessório, surge natural esperança de que o próximo governo providenciará as soluções que a Nação espera. Inúmeras são as dificuldades a serem superadas. Há carências em áreas como saúde, educação, segurança, infraestrutura e habitação.
É preciso reativar o crescimento da economia, que se alicerça no fortalecimento das atividades produtivas, de comércio e serviços, cujo bom desempenho garante não apenas tributos para investimentos governamentais em setores essenciais, como também responde pela geração de empregos, único meio efetivo de reduzir miséria e desigualdade social, proporcionando desenvolvimento material e humano.
Existe, também, a necessidade de atrair investimentos, internos e externos, para alavancar o desenvolvimento sustentado, o que impõe segurança jurídica e credibilidade, vetores do bom ambiente de negócios.
Certamente, o alcance desses objetivos pode se dar por vários caminhos. Mas, se a alternativa for aumentar impostos, nenhum deles levará a lugar algum.
Há anos o Brasil clama por uma reforma tributária ou, ao menos, simplificação do atual sistema. A sociedade não admite mais que pelo menos 30% do preço de um litro de gasolina corresponda a impostos.
Este é apenas um exemplo de como a carga tributária sacrifica as famílias brasileiras. É sobre elas que tudo recai. Há tempos que a população anseia por modelos de tributação que ampliem a oportunidade de emprego e renda.
Diante da preocupante sinalização de maior aumento de gastos públicos e sabedores de que a conta será, como sempre foi, paga pelos cidadãos, a palavra de ordem é uma só: não ao aumento de impostos ou a novos tributos. Sim à redução de despesas via reforma administrativa. É por ela, e só depois dela, que faz sentido discutir tributos.