O presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu ontem (3) as credenciais de nove novos embaixadores no Brasil. As cerimônias reservadas começaram às 10h, no Palácio do Planalto, em Brasília, com a apresentação da embaixadora do Reino Unido, Stephanie Al-Qaq. A última a entregar seus documentos foi a embaixadora dos Estados Unidos, Elizabeth Bagley, por volta das 16h.
Ao sair do Palácio do Planalto, Bagley afirmou que foram tratados temas que devem estar em pauta durante a viagem do presidente Lula à Washington, no dia 10 de fevereiro.
“Nós falamos sobre assuntos que serão discutidos na reunião de 10 de fevereiro, como mudanças climáticas, direitos humanos, democracia e atos de fragilidade e os ataques à democracia, não só no nosso país ou no Brasil, mas também no resto do mundo. O presidente Lula falou bastante sobre a questão do crescimento econômico”, disse.
A embaixadora afirmou ainda que os Estados Unidos têm trabalhado com o Congresso Nacional para promover temas como direitos dos povos indígenas e a promoção da igualdade racial.
Também estão habilitados a despachar no país os representantes da China, Zhu Qingqiao; da Síria, Rania Al Haj Ali; do Zimbábue, Meshack Kitchen; de El Salvador, Luis Oswaldo López Álvarez; da República Tcheca, Pavla Hvrlíková; das Filipinas, Joseph Angeles; e da Turquia, Halil Ibrahim Akça.
“Hoje estou recebendo credenciais de novos embaixadores de nove países no Brasil. Diálogo para a ampliação das relações e cooperação com o mundo”, escreveu Lula em publicação nas redes sociais.
Tradicionalmente, um embaixador assume o posto após a entrega de documentos enviados pelo presidente de seu país ao governo do país onde atuará.
A apresentação das cartas credenciais ao presidente da República é uma formalidade que aumenta as prerrogativas de atuação do diplomata no Brasil. Caso a credencial não seja recebida pelo presidente, o embaixador não pode representar seu país em audiências ou solenidades oficiais, por exemplo.