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“Gostaria de apresentar aqui o repúdio também a mais uma fala do desqualificado e mau-caráter presidente em exercício”, diz vereador

Tenente Marcelo apresenta moção de repúdio contra declaração de Lula sobre Israel.

Por: Correio Nogueirense
20/02/2024

O vereador Tenente Marcelo (União Brasil), durante sessão da Câmara Municipal de Artur Nogueira, apresentou em sua fala uma nota de repúdio a fala do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Em viagem ao Egito, no último domingo (18), Lula comparou a situação na Faixa de Gaza com o Holocausto e falou em genocídio.

Um dia depois, o chanceler de Israel comunicou ao embaixador brasileiro que o presidente brasileiro passa a ser “persona non grata” no país até que se desculpe.

“Gostaria de apresentar aqui o repúdio também a mais uma fala do desqualificado e mau-caráter presidente em exercício”, inicia sua fala o vereador Tenente Marcelo.

“O desqualificado fez um discurso e vem de encontro com o apoio que dá a bandidos, terroristas e ditadores, dessa vez no Egito. O ‘molusco’ comparou Israel com a Alemanha nazista, me parece que o energúmeno esqueceu do Holocausto onde foram mortos 6 milhões de judeus. Hoje, o Hamas tem como meta principal eliminar os judeus da face da terra e isso é ensinado nos seus estatutos”, continua.” O ‘molusco’ disse em seu discurso no Egito que a culpa da guerra que está acontecendo é de Israel e ele esqueceu que a invasão foi feita pelo Hamas, esqueceu de dezenas de judeus sequestrados na faixa de gaza, que as mulheres foram violentadas sexualmente”.

“Ora, meus caros, digam-me, se isso não é motivo suficiente para uma reação? Qual país aceitaria a invasão de seu território, a matança de civis, o estupro de suas mulheres e adolescentes?”.

“Além disso, ele disse que vai mandar dinheiro brasileiro para apoiar o grupo terrorista Hamas”, diz Tenente Marcelo.

“Vejam as palavras do primeiro-ministro de Israel Benjamin Netanyahu se referindo ao presidente do Brasil: ‘ele deveria ter vergonha na cara, as palavras do presidente do Brasil são vergonhosas e graves, trata-se de banalizar o Holocausto e de tentar prejudicar o povo judeu em seu direito de se defender, comparar Israel ao nazismo e Hitler é cruzar uma linha vermelha”‘.

Tenente Marcelo cita que o Brasil está sem credibilidade perante a comunidade internacional. “Infelizmente nosso país virou uma piada internacional e vai de mal a pior sob a administração desses apoiadores de ditadores e terroristas”.

O Edil lembra da relação amistosa entre os dois países. “Israel sempre foi aliado do Brasil, mas hoje (segunda, 19) o governo brasileiro retirou seu embaixador daquele país. Se levarmos a sério nossa constituição, veremos que isso é motivo suficiente de um pedido de impeachment desse fanfarrão que está na presidência”.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi declarado “persona non grata” pelo governo de Benjamin Netanyahu nesta segunda-feira (19), após comparação entre as ações de Israel na Faixa de Gaza e o Holocausto, extermínio de judeus pela Alemanha nazista durante a Segunda Guerra Mundial.

“Não esqueceremos nem perdoaremos”, disse o chanceler israelense, Israel Katz. “Em meu nome e em nome dos cidadãos de Israel, diga ao presidente Lula que ele é persona non grata em Israel até que retire o que disse”, afirmou em mensagem ao embaixador do Brasil no país.

Uma análise feita pelo entorno do presidente é que não haveria qualquer forma de retratação pela sua fala, e que a resposta do governo será diplomática, vocalizada por Vieira. A avaliação é que foi uma tentativa de escalar a crise, como forma de reação às críticas não só do governo brasileiro, mas da comunidade internacional à ofensiva contra palestinos.

“Diante da gravidade das declarações na manhã de segunda-feira (19), o ministro Mauro Vieira convocou o embaixador israelense Daniel Zonshine para comparecer ainda ontem ao Palácio Itamaraty, no Rio de Janeiro. E chamou para consultas o embaixador brasileiro em Tel Aviv, Frederico Meyer, que embarcou para o Brasil na manhã de hoje”, disse o Itamaraty, em nota.

O brasileiro, por sua vez, também foi chamado pela chancelaria israelense, o que é considerado um alerta diplomático, mas comum. O encontro, contudo, ocorreu no Museu do Holocausto e o chanceler israelense, Israel Katz, chamou Lula de “persona non grata”, em hebraico, durante coletiva de imprensa ao lado de Meyer. O gesto foi descrito por diplomatas como um “show” e uma forma de humilha- lo.

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