Carlo Ancelotti comenta empate da seleção com a Tunísia

Treinador do Brasil destacou a qualidade do adversário africano e reforçou que sua equipe poderia ter ganhado a partida.

Por: Correio Nogueirense
19/11/2025

O técnico Carlo Ancelotti comentou o empate da Seleção Brasileira por 1 a 1 com a Tunísia, na tarde desta terça-feira (18), na Decathlon Arena, em Lille, na França. Em entrevista coletiva, o treinador disse que o jogo se mostrou “mais difícil” do que a vitória sobre Senegal por 2 a 0 e explicou que o Brasil teve chances de sair vitorioso.

“Tivemos um jogo muito mais difícil contra a Tunísia. Tínhamos falado que a Tunísia tem características diferentes, defende com um bloco muito baixo e pela nossa característica, dos jogadores que temos na frente, é mais complicado abrir essas defesas. Começamos o jogo mal, aos poucos reagimos, poderíamos ganhar. No segundo tempo, diante das dificuldades de poucos espaços, fizemos a partida que deveríamos fazer”, analisou.

A Seleção só volta a campo em março de 2026, para mais dois amistosos contra adversários que ainda vão ser anunciados pela CBF.

Os elogios feitos pelo técnico Carlo Ancelotti após a partida contra Senegal se justificaram: mais uma vez Estêvão foi decisivo e marcou o gol da Seleção Brasileira no empate por 1 a 1 contra a Tunísia, encerrando o ano como artilheiro da “Era Ancelotti” na Amarelinha, com 5 gols.

Cinco gols em cinco partidas como titular: Estêvão vem brilhando em suas atuações pela Seleção Brasileira e se convertendo em mais um homem de confiança para o técnico Carlo Ancelotti. Após balançar as redes pela primeira vez contra Chile, duas vezes contra a Coreia do Sul e uma contra o Senegal, o camisa 20 recebeu a responsabilidade de cobrar o pênalti para empatar o complicado jogo contra a Tunísia – e não decepcionou.

A Amarelinha sofreu o gol dos adversários aos 23 minutos do primeiro tempo e deixou tudo igual com Estêvão, de pênalti, no minuto 43. Na etapa final do amistoso, poderia ter se colocado em vantagem em cobrança de pênalti de Paquetá, cujo chute passou por cima da meta tunisiana, e em finalização nos acréscimos de Estêvão, que acertou a trave.

Antes de encarar as Águias de Cartago, o Brasil enfrentou Senegal, em uma Data FIFA definida considerando o planejamento para a Copa do Mundo. Os jogos encerraram o ano de 2025 para a Seleção, que irá se reunir novamente em março, para duelos com europeus. Até lá, Ancelotti seguirá o acompanhamento de atletas convocados e de outros que têm potencial para serem chamados.

“Desejo aos jogadores o melhor para todas as partidas que vão jogar. Estamos aqui observando, em contato com eles, e contato aberto até março e até a Copa do Mundo. Essa é a ideia que temos. O trabalho de observação vai ser muito importante”, afirmou.

A Tunísia deu muito trabalho à Amarelinha, com uma defesa bem armada e saída rápida em transição. Os primeiros 25 minutos de jogo foram bem equilibrados, período em que a Seleção Brasileira não conseguiu imprimir seu ritmo.

Aos 23, os africanos abriram o placar, com Mastouri, num contra-ataque veloz, após Wesley perder uma disputa de bola no meio de campo.

A partir do gol sofrido, a Seleção Brasileira começou a tomar as rédeas da partida. Aos 25, Casemiro chutou de fora da área e a bola passou perto da meta tunisiana. Aos 30, foi a vez de Éder Militão fazer o mesmo, num bom ataque da equipe. Depois, Rodrygo tentou duas vezes e quase empatou.

O Brasil conseguiu o gol em um pênalti flagrado pelo VAR. Num cruzamento na área da Tunísia, um jogador africano cortou a bola com o braço. Após a confirmação da infração, Estêvão pegou a bola, respirou fundo e bateu com muita força e categoria: 1 a 1.

Carlo Ancelotti fez duas mudanças no intervalo. Tirou Wesley, que já tinha um cartão amarelo, e pôs Danilo, e trocou Matheus Cunha por Vitor Roque.

A Seleção voltou do intervalo pressionando a Tunísia, em busca da virada. Com menos de cinco minutos, Rodrygo finalizou duas vezes com perigo. A equipe tinha o controle do jogo, embora a Tunísia fosse arisca nos contra-ataques.

Aos 15, mais três substituições: Fabinho na vaga de Casemiro; Fabrício Bruno no lugar de Éder Militão; e Lucas Paquetá , no de Bruno Guimarães.

Pouco depois, a chance real da virada esteve nos pés de Lucas Paquetá. Ele cobrou para fora um pênalti sofrido por Vitor Roque. Ainda assim, a Seleção se manteve no ataque, lutando para furar a forte marcação tunisiana. Nos acréscimos, Estêvão quase resolveu ao receber a bola no meio de três adversários e concluir com um leve toque – a bola bateu na trave.

Brasil – Bento, Wesley (Danilo), Marquinhos, Éder Militão (Fabrício Bruno), Caio Henrique, Bruno Guimarães (Lucas Paquetá), Casemiro (Fabinho), Estêvão, Rodrygo (Luiz Henrique), Matheus Cunha (Vitor Roque) e Vinícius Jr.

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