Mal escritas, apelativas, com objetivo de despertar revolta e ser passadas para frente, essas são as conhecidas Fake News (notícias falsas), que têm rodado as redes sociais nos últimos tempos. O Senado Federal realizou uma publicação que colabora com a identificação das Fake News.
Para parecerem verdadeiras, elas trazem algumas informações corretas e usam dados fora de contexto. Também têm origem duvidosa, ou são repassadas sem links ou vem de sites desconhecidos, a dica mais importante é verificar sempre. Faça uma pesquisa na internet, descubra se sites conhecidos também publicaram. A notícia falsa costuma pedir para ser compartilhada e é muito comum usar tom alarmista, muitas apelam para teorias da conspiração para gerar revolta.
O Senado tem discutido periodicamente a criação de mecanismos legais para coibir estratégias invasivas, crimes e abusos por meios digitais. Em 21 de março, por exemplo, o Plenário foi transformado em sessão temática para tratar de notícias falsas relacionadas com o processo eleitoral, por iniciativa do senador Telmário Mota (PTB-RR), que sugeriu a criação de delegacias especiais de investigação de conteúdos falsos.
Em outubro do ano passado, o senador Eduardo Braga (PMDB-AM) também apresentou Projeto para punir como crime o uso de robôs que se passam por pessoas reais na internet e enviam mensagens automáticas para influenciar debates políticos ou interferir no processo eleitoral.
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) lançou na última semana uma página na internet para ajudar a esclarecer o eleitorado brasileiro acerca das informações falsas e falaciosas que vêm sendo disseminadas pelas redes sociais. Segue o link: https://bit.ly/2OYvBUw
