Vereadores debatem sobre a substituição da cesta básica por um cartão alimentação

Davi Fernandes (DEM) relembrou sobre a indicação feita por ele e o vereador Lucas Sia (PSD) para que substituísse a cesta básica dos funcionários públicos por um cartão alimentação. Cristiano da Farmácia (PR) acha que com o cartão, não terá como comprar todos os itens da cesta, já que a prefeitura compra em grande quantidade.

Por: Correio Nogueirense
21/06/2019

Na sessão da última segunda-feira (17) os vereadores, Cristiano da Farmácia (PR) e Davi Fernandes (DEM), falaram sobre uma possível mudança na cesta básica dos funcionários públicos, já que corriqueiramente atrasos na entrega acabam acontecendo.

Davi Fernandes aproveitou o tempo da sua fala livre e relembrou ainda uma indicação feita em 2018 com Lucas Sia (PSD), referente à troca de cesta básica por cartão alimentação. “Tem uma indicação minha e do Lucas Sia (PSD), pedindo que tivesse a substituição da cesta básica pelo cartão alimentação. Há uma queixa por parte dos funcionários sobre os alimentos da cesta básica, já foi debatido o atraso da entrega das cestas também. Se fizer uma comparação, cada cesta básica custa noventa reais, se mil funcionários recebem cesta básica, são gastos noventa mil reais por mês que poderiam estar movimentando o comércio local e a cesta básica não é comprada aqui no município. Uma vez que o funcionário recebe o cartão, a tendência é que ele consuma dentro do município e compre o item que ele deseja”.

Cristiano também comentou sobre a troca da cesta básica para um cartão alimentação. “Foi bem colocado pelo colega, é uma condição bem bacana, seria importante para o comércio de Artur Nogueira. O problema é que existe um empecilho, às vezes o funcionário vai dizer que com noventa reais não consegue comprar uma cesta básica em Artur Nogueira, uma vez que a prefeitura compra a cesta em demanda grande, o preço cai, e consegue comprar todos os produtos com noventa reais. Se ele comprar pessoalmente, não vai conseguir ser neste preço. Isso tem que ser uma discussão entre os funcionários que recebem as cestas, em concordância, talvez até um plebiscito para que eles possam decidir isso, já que uma vez decidido que eles preferem o cartão e não a cesta, eles não poderão voltar atrás”, finalizou.

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