Na última quarta-feira (4) foi protocolado na Câmara Municipal uma denúncia contra o vereador professor Adalberto (PSDB), pedindo a cassação de seu mandato. A denúncia partiu do secretário de administração Anderson Guidotti.
A denúncia se deve pelo pedido feito pelo parlamentar tucano ao prefeito Ivan Vicensotti (PSB), após reunião entre os vereadores e o prefeito, onde foi discutida a intenção do vereador de abrir uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar os décimos terceiros salários pagos aos funcionários públicos. Segundo a denúncia, dentre os pedidos feitos por professor Adalberto, para que uma CPI não fosse aberta, teria que acontecer a devolução dos valores pagos, uma retratação sobre uma afirmação feita contra o vereador e a substituição do secretário de Administração.
Professor Adalberto emitiu uma nota esclarecendo os pontos que levaram o secretário a fazer a denúncia.
Confira na íntegra:
“A reunião no mês de junho foi solicitada e acertada através do líder de governo depois de entrar em contato comigo, logo a decisão partiu do governo…
Objetivo desta citada reunião: Resolver a pendência relativa ao pagamento indevido de décimo terceiro salário que configura improbidade administrativa da parte do prefeito municipal. Segue minha fala:
Sugiro a devolução integral dos valores pagos a título de décimo terceiro salário, a retratação do agravo feito à minha pessoa através de nota através da imprensa, demita Anderson Guidotti, ele é a raiz de todo mal (Subjetivo) desta administração”
Vejam partes de minha palavra na tribuna livre onde tenho IMUNIDADE PARLAMENTAR:
Boa noite….
“Para mim não é um desafio enfrentar a casa cheia…”
“Meu Objetivo é trabalhar pelo município…”
“Eu não tenho lado, trabalho pelo povo e para o povo…”
“Pelo menos tenho me esforçado para praticar a justiça e a honestidade…”
“Ao contrário que muitas pessoas pensam e falam, eu não sou um vereadorzinho qualquer, estou preparado para estar aqui…”
“Não é uma pessoa inculta, incauta, insegura e incapaz de desenvolver seu trabalho que me fará recuar…”
“Dívidas acumuladas no SAEAN chegam a mais de dois milhões de reais…”
“Posso ser o último a cair, mas vou cair atirando porque não sou covarde…”
“O prefeito lançou-se pré-candidato em uma reunião restrita na câmara municipal…”
“Nesta reunião em que estavam presentes outros vereadores quando foram acertadas algumas decisões para que não fizéssemos o pedido de CPI pelo pagamento de décimo terceiro sem autorização de lei municipal. Este requerimento foi de minha autoria e recebeu voto unânime, ele (prefeito) veio pedir para que não fizéssemos a CPI, fizemos alguns acordos: devolução do valor e eu quero saber os sessenta mil que foram recolhidos ao INSS e a Receita Federal quem vai pagar, porque isto não é justo os senhores pagarem, não foi para o bolso dos senhores, a responsabilidade é de quem autorizou o pagamento, ele (prefeito) é o responsável”. Pedi a retratação porque dias anteriores foi colocada uma nota na imprensa dizendo que o professor Adalberto estava falando isso (CPI 13º salário) porque tinha interesse… agrediu a minha pessoa, falta de hombridade do senhor prefeito…outro pedido que fiz, substituição do secretário de administração, é competente…não sei não é meu funcionário, eu pedi a suspensão porque este senhor faz acepção de pessoas atende a quem interessa ao governo…
“Vou trabalhar até o último minuto…mesmo não ocupando aquela cadeira vou continuar trabalhando…”
“Gravem isso para poder me cobrar”
“Não aceito ser confrontado nesta casa, de forma alguma vou mudar o meu voto por causa de pressão…”
“Se me excedi um pouco em minhas palavras peço desculpas aos senhores…” (fim)
Então agora eu pergunto:
Onde está o crime de improbidade administrativa que eu pratiquei?
Onde está a “quebra de decoro parlamentar”?
Quem teve interesse em colocar palavras em minha boca reproduzindo o que eu não disse?
Quem elaborou e quem foi o mentor desta denúncia vazia e incoerente? Porque eu entendo que o assessor jurídico da prefeitura não tem conhecimento suficiente para saber que nenhum agravo foi cometido. Quem fez então?
Sim, saberemos. Ou melhor, talvez já sabemos, só não podemos dar nome ao tendeiro.
A JUSTIÇA SEMPRE DEVE PREVALECER!!!
Vereador Professor Adalberto Di Lábio”