De acordo com a denúncia feita pelo secretário Anderson Guidotti, houve improbidade administrativa por parte do vereador, previsto no art. 11, caput, e inciso II, da Lei n. 8.429/92, por violação aos Princípios da Separação dos Poderes e da Indisponibilidade do Interesse Público, evitando-se com isso o descumprimento dos preceitos legais do devido processo legal para casos de responsabilidade de vereadores. A denúncia acaba não citando algum motivo específico e só pede para que seja aberto um inquérito contra o parlamentar tucano.
O Correio Nogueirense se aprofundou para saber os motivos da denúncia feita pelo Secretário de Administração contra Adalberto Di Lábio. A denúncia se deve pelo pedido feito pelo parlamentar tucano ao prefeito Ivan Vicensotti (PSB), após reunião entre os vereadores e o prefeito, onde foi discutida a intenção do vereador de abrir uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar os décimos terceiros salários pagos aos funcionários públicos. Segundo a denúncia, dentre os pedidos feitos por professor Adalberto, para que uma CPI não fosse aberta, teria que acontecer a devolução dos valores pagos, uma retratação sobre uma afirmação feita contra o vereador e a substituição do secretário de Administração.
Ainda sobre denúncia, Anderson Guidotti se lembrou das declarações feitas por Adalberto Di Lábio durante a 21ª sessão ordinária da Câmara, ocorrida em uma segunda-feira, 16 de setembro, onde o vereador do PSDB usou sua fala livre para lembrar-se dos pedidos feitos ao prefeito Ivan Vicensotti que não foi realizado e uma delas foi o afastamento do Secretário de Administração.
“Outro pedido que eu fiz, foi o afastamento do Secretário de Administração. É competente? Não sei, não é meu funcionário. Eu pedi a suspensão, por que este senhor faz a acepção de pessoas, atende a quem bem interessa ao Governo. Se vota contra o Governo não interessa. Saiba vocês que eu não sou representante dos 478 votos que eu tive, eu represento os munícipes de Artur Nogueira e vou trabalhar até o último minuto do meu mandato para fazer o que é correto”, declarou professor Adalberto na 21ª sessão ordinária.
A denúncia será lida na íntegra, logo no início da sessão e será votado entre os vereadores. Para que a denúncia seja aceita, sete vereadores precisam votar a favor do recebimento da denúncia para que seja aberto o inquérito contra o parlamentar tucano.