A sessão ordinária desta segunda-feira (03) em Artur Nogueira foi marcada pela votação e arquivamento da denúncia feita pelo vereador Rodrigo de Faveri (PTB) contra o prefeito Ivan Vicensotti (PSL), de um possível ato de improbidade administrativa.
A votação passou por diversos momentos, entre eles, o suplente Reinaldo Amélio Tagliari (Melinho), pediu logo no começo da sessão para que fosse feito a leitura na íntegra dos pareceres que a Comissão Processante emitiu.
Segundo Melinho, o regimento interno da câmara prevê que seja feito a leitura do parecer e neste embasamento o suplente pediu para que a leitura fosse feita. “Presidente, o senhor colocou o parecer já em discussão e a minha pergunta é se não haverá a leitura do parecer por completo. Não tenho dúvidas, tenho certeza de que o parecer deve ser lido. Por quê? Nós estamos em um parlamento, estamos em uma câmara municipal, onde estará se deliberando uma matéria importante, que envolve a cidade como um todo, a população, o público presente e aos que estão nos assistindo na internet. Gostaria de solicitar senhor presidente, que fosse feito a leitura do parecer, são poucas folhas e por analogia, o artigo 337 do regimento interno, prevê que por ocasião da leitura e votação final, quando a decisão final da comissão, o processo será lido na sua totalidade. Trata-se de uma votação intermediária, com um documento novo, que a população não tem conhecimento e peço a vossa excelência que fosse feito a leitura de ambos os pareceres na íntegra”.
Após seu pedido, o presidente da câmara, Beto Baiano (PRP), comentou sobre o que já tinha sido decidido entre os vereadores em conjunto. ” Foi enviado um ofício a todos os vereadores sobre o procedimento que aconteceria hoje e todos os vereadores concordaram de que na fosse lido o parecer. Agora, a gente pode suspender a sessão para decidirmos se vamos fazer ou não”.
Após o pronunciamento do presidente da câmara e a intervenção de alguns vereadores autorizando para que ocorresse a leitura dos pareceres, Melinho agradeceu o apoio de todos e deixou claro que a população precisava ficar por dentro do que estava sendo discutido. ” A autoridade maior da nossa cidade está assistindo, que é o nosso povo. A população precisa ter conhecimento do que está se passando pela casa legislativa, espete a quem espetar. Concordo com o que foi tratado entre os vereadores de forma informal, entretanto, todas as matérias são lidas. Então, agradeço pela leitura e tenho a certeza que não trará prejuízo fazer a leitura”.
Em outro momento questionando por Melinho, foi a ausência do primeiro suplente, Carlinhos da Farmácia, que estava presente na Casa Legislativa, mas que não pôde exercer sua função.