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Morador de Cosmópolis doa máscaras feitas em impressora 3D

Pedro Henrique Silveira Lima, estudante de Engenharia, conseguiu montar sua própria impressora 3D em casa. As máscaras foram doadas para a Secretaria de Saúde do município

Por: Correio Nogueirense
28/04/2020
Foto: Divulgação/Prefeitura de Cosmópolis

Morador de Cosmópolis, desde 2011, vindo da cidade de Louveira, já estudante de Engenharia da USP São Carlos, Pedro Henrique Silveira Lima, conseguiu montar sua própria impressora 3D em casa, seguindo tutoriais da Internet e aproveitando o conhecimento adquirido na universidade.

Os primeiros trabalhos desenvolvidos na impressora 3D caseira eram, segundo Pedro Henrique, projetos em eletrônica para automatizar atividades do dia a dia: “A montagem da Impressora foi um desafio pessoal, mais um passatempo mesmo. Mas quando veio a pandemia da COVID-19 e toda uma comunidade mundial ativa desenvolvendo projetos abertos para confecção de protetores faciais, entrei de cabeça, fui atrás dos materiais e do projeto disponível livremente por uma empresa fabricante de impressoras 3D e consegui as máscaras para doar”, conta o estudante.

Foto: Divulgação/Prefeitura de Cosmópolis

O tempo de produção de cada máscara gira em torno de 2 horas, incluindo o tempo de confecção da impressora 3D, a montagem e a higienização. O custo unitário fica em torno de 5 e 6 reais, considerando somente o custo do material utilizado, um filamento de plástico que vai na máquina 3D e folha de acetato transparente, muito utilizada para efetuar revestimento em maquetes, embalagens, caixas e artesanatos em geral.

“Ficamos muito felizes com a disponibilidade do Pedro Henrique que doou todas as máscaras que fez em sua impressora 3D para a Secretaria de Saúde. A maioria dos atendentes dos postos de saúde estão utilizando as máscaras doadas. Deixo o meu agradecimento especial ao Pedro pelo cuidado e carinho dispensado aos profissionais da saúde da nossa cidade”, agradeceu Valéria Almeida, Secretária de Saúde.

Foto: Divulgação/Prefeitura de Cosmópolis

Aluno do 4º ano de Engenharia Elétrica, da USP São Carlos, Pedro Henrique, sempre gostou de eletrônica. Em 2016, quando fazia um curso técnico, começou a pensar em ter a própria impressora 3D em casa.

A mobilização mundial em torno da pandemia da COVID-19 fez com que vários grupos que trabalham e se divertem com impressão 3D se reunissem numa grande rede de apoio para fabricar máscaras do tipo ‘Face Shield’ a partir do modelo PRUSA, de natureza Open Source Design, as quais são um importante complemento de EPI (Equipamentos de Proteção Individual)em situações de contato com vírus de alto contágio, como é o caso do novo Coronavírus.

Esse movimento teve a adesão de usuários domésticos de impressoras 3D, profissionais, grupos de pesquisa e da indústria, e seu crescimento rápido e intensivo impulsionou a indústria de plásticos a adotar inicialmente esse modelo de projeto, para atender em escala de volume a demanda dos hospitais e postos de saúde.

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