Nas últimas semanas, a pauta mais debatida entre as autoridades locais, foi sobre a situação do Hospital Bom Samaritano, mal atendimento para a população e atraso salarial dos funcionários.
A Câmara Municipal de Artur Nogueira realizou nesta sexta (1°) uma sessão extraordinária crucial para tratar com urgência e decidir a respeito de autorizar o executivo Municipal a celebrar convênio com a Santa Casa de Misericórdia de Cosmópolis.
A aprovação ocorreu por unanimidade. O vereador professor Adalberto Di Lábio, por motivos de saúde não compareceu a sessão extraordinária, mas, deixou claro seu posicionamento e voto favorável para aprovação do convênio com a Santa Casa de Misericórdia de Cosmópolis.
Funcionários da limpeza e da enfermagem que atuam no Hospital Bom Samaritano fizeram uma manifestação em frente ao Hospital no dia 10 de setembro, com o apoio do SINSAÚDE (Sindicato dos Trabalhadores da Saúde de Campinas e Região). A principal queixa dos manifestantes são atrasos nos salários. A ação não atingiu o funcionamento do hospital.
Segundo um funcionário, que pediu anonimato, os profissionais estão sem receber desde julho de 2021. O profissional diz que, o hospital que é o responsável por gerir a mão de obra médica, paga os salários sempre com atraso.
Segundo o projeto de Lei nº 062/2021 de autoria do Executivo e aceito pelo presidente da Casa Legislativa, Zé Pedro Paes (PSD), tal medida visa à retaguarda hospitalar contemplando os serviços de ginecologia/obstetrícia, cirurgia geral, ortopedia, pediatria, anestesia e pré-anestesia, clínica médica, sala de emergência/urgência, exames de imagem-PA e psiquiatria.
De acordo com o projeto de Lei, com o presente convênio se pretende oferecer aos munícipes os procedimentos médicos que não puderem ser suportados pelo Pronto-Socorro Municipal de Artur Nogueira e pela dificuldade de obter esses atendimentos em hospitais referenciados pelo SUS na região.
“Não se pode esquecer que a Santa Casa de Misericórdia de Cosmópolis por não ser hospital de referência nessa área, recebe via SUS valor insignificante por esses tipos de procedimentos. De outro lado, com essa pequena remuneração alcançada pelo SUS, não consegue suportar esse ônus, sem correspondente complementação pecuniária”.
Segundo o Executivo de Artur Nogueira, “é importante ressaltar que, em pesquisas de preços junto a fornecedores da região, este nosocômio foi o que ofereceu mais serviços pelo menor preço, sendo o mesmo credenciado junto ao Sistema Único de Saúde-SUS”.


