O veganismo é um movimento a respeito dos direitos animais. Por razões éticas, os veganos são contra a exploração dos animais. O boicote a atividades e produtos que são contra os direitos dos animais são uma das principais ações praticadas por quem adere ao movimento.
A Sociedade Vegana foi criada há mais de 70 anos, mas o veganismo como prática existe há muito mais tempo. Segundo a própria Sociedade, existem evidências de pessoas evitando produtos animais há 2.000 anos. O filósofo Pitágoras, por exemplo, também era conhecido por promover benevolência entre todas as espécies e seguiu o que poderia ser descrito como uma dieta vegetariana.
Os veganos evitam o uso de cosméticos, produtos de higiene e limpeza que tenham sido testados em animais. O vegano defende o surgimento de alternativas para experiências laboratoriais, como testes em vitro, cultura de tecidos e modelos computacionais. São divulgadas, entre a comunidade vegana, extensas listas de marcas e empresas de cosméticos, produtos de limpeza e higiene pessoal não testados em animais. Circos com animais, rodeios, touradas, zoológicos ou qualquer coisa que explore os animais de algum modo, também são boicotados pelos veganos pois estas práticas implicam escravidão, posse, deslocamento do animal de seu habitat natural, privação de seus costumes e comunidades, adestramento forçoso e sofrimento.
O vegetarianismo, por sua vez, não é uma prática alimentar motivada somente por questões éticas. Também envolve questões de saúde ou religiosas. O vegetariano não se alimenta de carne, mas continua consumindo produtos de origem animal, como ovos e laticínios. Quando a motivação é ética, sua prática é menos radical e menos coerente, isso porque vai contra a matança, mas não contra a exploração no sentido amplo, abrindo concessão à indústria de laticínios, ovos e outros. São frequentemente criticados pelos veganos, pois discursam contra a exploração animal, mas com uma prática pela metade.
