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“A minha arma nesse parlamento é a minha palavra”, exclamou Rodrigo de Faveri durante sessão da Câmara

Depois da denúncia não ser acatada, em sua fala livre o vereador fez um discurso sobre o ocorrido.

Por: Correio Nogueirense
11/09/2018

Após o pedido de cassação do mandato de Ermes Dagrela (PR) ter sido recusado pelo plenário na Câmara de Artur Nogueira. O vereador Rodrigo de Faveri (PTB), autor da denúncia, realizou um discurso em sua fala livre.

Rodrigo se levantou e deu início ao seu discurso mostrando o vídeo de sua agressão para o público presente, os quais se manifestaram de maneira verbal e de aplausos. Ele pediu para todos conterem os ânimos e que a paz prevalecesse ali.

Rodrigo diz que gostaria de acreditar que a Casa fosse independente. “A minha arma nesse parlamento é a minha palavra, e a minha palavra não vai ser calada. Nem na canetada ou em reunião feita em gabinete de prefeito. Como se fosse um boicote, feito pelo senhor presidente da Câmara e o filho dele covarde, não vão calar a minha boca. Eu continuarei aqui lutando pelo direito do nogueirense, nem que for para derramar mais sangue!”, exclamou.

Segundo ele o presidente da Câmara faltou com a verdade quando foi à delegacia fazer o boletim de ocorrência. “Eu peço aos senhores que pra essa mentira do senhor presidente nas ruas de Artur Nogueira, pode protocolar nessa Casa uma comissão contra a minha pessoa, porque quem não deve não teme. E quem deve desce no gabinete do prefeito e manda-o comprar o vereador, querendo pressionar a votar contra.” Diz de Faveri.

Em respeito à votação realizada naquela noite o vereador se mostrou desapontado. “Quem perdeu aqui não fui eu, quem perdeu foi à representatividade do povo de Artur Nogueira. Eu acredito que a situação aqui vai ficar indigesta, essa Casa infelizmente não representa mais a população.” Rodrigo também afirmou que Ermes Dagrela descontruiu todos os prefeitos que passaram pela cidade.

No final de seu discurso Rodrigo de Faveri, apresentou um cartaz mostrando-se contra a privatização do Saean .“O senhor era contra no mandato do Celso Capato, senhor presidente, agora é a favor? Pau que dá em Chico dá em Francisco. A faca que não mata e o soco que não mata, elege senhor Ermes.” Concluiu o discurso, falando diretamente para Ermes Dagrela.

Para que a denúncia fosse acatada deveria ter (2/3) de votos positivos, ou seja, oito votos de onze por parte dos parlamentares participantes durante a votação, mas apenas cinco vereadores votaram a favor do pedido.

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