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Alunos da Emef Paulo Freire participam de aulas de canto em Americana

O objetivo é que o aluno tenham a oportunidade de contato com diversos instrumentos e também das nomenclaturas técnicas de música por meio da musicalização, despertando o bom gosto pela música de qualidade.

Por: Correio Nogueirense
23/04/2019

Aproximadamente 100 alunos das primeiras às oitavas séries da Emef (Escola Municipal do Ensino Fundamental)Paulo Freire, do bairro Parque Novo Mundo, iniciaram aulas de canto e musicalização no projeto, “Musicalizando”, coordenado pelo músico e regente de Coral, Adilson Gombradi.

Segundo Gombradi o objetivo é que o aluno tenham a oportunidade de contato com diversos instrumentos e também das nomenclaturas técnicas de música por meio da musicalização, despertando o bom gosto pela música de qualidade. “Minha intenção é colocar o aluno em contato com a música, com os instrumentos musicais e o vocabulário musical. Você pergunta para eles o nome do som de um instrumento e eles sabem reconhecer, pelo som, se é grave ou agudo. Precisam saber como se toca um instrumento, o projeto não é para formar profissionais da música, e sim dar a eles o conhecimento do mundo musical”, afirmou.

O regente utiliza repertório de Coral apenas com os alunos de 7 a 15 anos. “O repertório é o mais diversificado possível para que tenham conhecimento dos mais variados estilos musicais, até mesmo em idiomas diferentes como em Congolês e inglês”, disse Gombradi. “Na Emef Paulo Freire estamos trabalhando para a montagem de um coral e pretendemos antes do recesso de julho fazer uma apresentação.”

Durante as atividades, o regente passa a teoria de forma explicativa e não técnica. “Procuro exemplos, apenas de acordo com que aparece durante as aulas, canto e demonstração por vídeos”, ressaltou. “Percebo neles uma vontade muito grande, e uma atenção com carinho também, temos que aproveitar a curiosidade deles para ensinar.”

Gombadi desenvolve ainda o projeto, “Musicalização Infantil”, oferecido a três Escolas Municipais de Educação Infantil, Emei, para crianças de 4 a 5 anos de idade. Participam do projeto cerca de 300 crianças das Emei Carandá, (Mathiensen), Emei Cunhatai (Alvorada) e Casa da Criança Tahira (Ipiranga). Segundo Gombradi o objetivo é fazer com que as crianças tenham contato com os diversos tipos de sons e a música. Esta possibilidade permite às crianças ampliar sua linguagem visual, corporal, oral e melhora a sensibilidade do aluno. “Não é ensino de teoria musical e nem formação de instrumentista. É colocar a criança em contato com a música”, disse o regente.

Para o regente a música é transformadora. Segundo ele as crianças prestam 100% de atenção em suas aulas, que duram de 20 a 30 minutos, lembrando que se tratam de alunos de 4 e 5 anos de idade. “Eles têm uma capacidade de aprendizagem enorme. Na aula eles se comportam como se tivessem mais idade, a atenção é muito interessante.”

Os próximos passos do maestro serão revelar um pouco da teoria musical. Ele começará a mostrar os instrumentos – em forma de vídeo, cartaz, livros – como violino, contrabaixo, viola, violoncelo (os de corda) e depois os de sopro como flauta, trompete, tuba, etc. “E chego na parte que eles se mostram mais empolgados: os instrumentos de percussão. Toda escola tem um kit de bandinha que vou utilizar”, afirmou. Segundo Gombradi a reação deles à percussão é fascinante. O interesse dobra. “Com os instrumentos de percussão todos querem participar.”

Gombradi tem percebido que os alunos ficam mais empolgados com as ações com o decorrer das atividades. Após algumas repetições as crianças conseguem sozinhas cantar a música, com toda a letra memorizada. “No geral não ensino só a cantar. A musicalização os faz entender um pouco mais desse processo do que seja a música. Eles se educam musicalmente. Acredito realizar uma ponte com a alfabetização, o que acaba se tornando um enredo complexo”, afirmou.

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