Durante está quinta-feira (17), o colégio Professor José Aparecido Munhoz, realizou a terceira edição da Feira Cultural, com o tema “Desvendando o Brasil”. O evento aconteceu até às 18h, contou com a presença de centenas de pessoas, que foram visitar as salas de aulas e que estavam todas decoradas em homenagem às cinco regiões do Brasil.
A vice-diretora, Leila Figueira, falou sobre a preparação dos alunos com os professores, para deixar a escola arrumada para a apresentação da Feira Cultural. “Estamos há mais ou menos um mês preparando este evento. Nesta quarta-feira começamos a arrumar tudo as três e meia da tarde com os alunos. O do turno da manhã vieram nos ajudar e os maiores vieram a noite. Os alunos ficaram até as oito horas da noite, mas tudo foi feito com autorização, por escrito dos pais. Todos os professores se sacrificaram muito, trabalharam além do que deveriam, doando esse horário para a feira, ajudando a escola e fazendo tudo para que a população pudesse visitar. Graças a Deus foi um sucesso e veio bastante gente”.
Leila Figueira explicou um pouco mais de como foi a feira. “Nós já realizamos esse evento há alguns anos. É uma feira cultural. Pensamos primeiro em realizar uma feira de ciências, mas hoje a feira de ciências não traz mais aquela dinâmica, então decidimos fazer uma Feira Cultural. Este ano (resolvemos) abordar sobre as regiões do Brasil, porque estamos falando muito, principalmente da Amazônia, que está sendo destruída e ninguém está fazendo nada. Então resolvemos fazer com que as crianças pensassem no Brasil, em termos brasileiros, em cada local nosso, para verem como a nossa terra é grande. Se perceberem, nós temos duas professoras mineiras e ano passado tivemos uma que era do Tocantins. Toda essa diversidade que temos, com todas as diferenças, mas somos todos brasileiros e como eu digo, brasileiro não tem raça. A nossa genética é muito diferente, olha como era a miss Brasil no passado, já tivemos de descendência japonesa, loira, morena, mulata, negra, o que é diferente de outros países. Nossa etnia é misturada e o significado deste tema é para os nossos alunos conheçam mais sobre o nosso país”.
Rosemary Costa Reinhardt, Diretora do Colégio, falou um pouco mais sobre o evento e toda a correria da organização da Feira Cultural. “Esse dia é resultado de meses de trabalho, começamos a nos planejar no início do ano. Desde lá as ideias surgiram. Os professores se reuniram bastante, até que chegamos ao tema e hoje vemos o resultado de um trabalho de vários meses. Neste dia se vê uma comunidade toda empenhada, participando juntamente para ver um bom trabalho e um bom resultado. O fechamento foi esse. Os alunos envolvidos, empolgados e o melhor de tudo foi o aprendizado. Os alunos pesquisaram, todos explicando as regiões. Penso que fica um legado de aprendizado e o fechamento da feira eles jamais esquecerão. Quem dançou, desfilou, ou apresentou cada região e comida típica, com certeza não vão esquecer. Para nós que educamos e ensinamos, esse é o maior presente e principalmente para os pais que se envolvem fortemente”.
A diretora agradeceu ao apoio de todos, o esforço de cada aluno, funcionário e professor que trabalhou bastante para realizar esse sonho. “Eu só tenho a agradecer. Minha palavra realmente é gratidão e parabenizar toda essa equipe maravilhosa. O fechamento foi fantástico, vimos a alegria no rosto das crianças, os professores muito cansados, porque estão há dias trabalhando além do horário, mas estão felizes pela conclusão do trabalho. Então hoje houve um encerramento maravilhoso e o maior resultado foi o aprendizado que as crianças vão levar para o resto da vida sobre a cultura brasileira. O nosso país é muito rico, mas infelizmente nem todo brasileiro tem condições ou possibilidade de conhecê-lo porque é grande demais e essa feira trouxe esse conhecimento a eles”.
Percorrendo algumas salas, visitamos o Centro-Oeste. Conseguimos ver os alunos apresentando músicas regionais, culinária, gráficos indígenas, festas típicas da região entre outras coisas.
Carol estava vestida com uma roupa típica de uma procissão do Estado de Goiás e explicou um pouco mais do significado do evento. “A procissão acontece na quarta-feira de cinzas, na semana santa. O pessoal se veste para representar os soldados romanos e quando fazem isso eles representam a perseguição e a morte de Cristo”.
Ana Clara explicou mais sobre a Região Norte e fez um tour para falar mais sobre os Estados que representam a Região. “A Região Norte é representada por sete Estados, temos uma maquete mostrando as casas de palafitas, uma representação das hidrelétricas e um gráfico das terras indígenas por Região. Também temos representação de ações humanas nas florestas. Uma linda moça representando as flores e a roupa que eles usam lá. Temos cartazes com os cantores famosos e os (estilos) músicas mais tocados da Região”.
Confira no vídeo um pouco do que aconteceu na feira:
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