Americana discute “Violência autoprovocada”

O objetivo, segundo o presidente do CMDCA, Antonio Dias da Fonseca, é executar um projeto com ações junto às escolas, alunos e toda a sociedade sobre este tipo de violência.

Por: Correio Nogueirense
12/04/2019

O tema “Violência autoprovocada” foi discutido, na manhã de ontem (11), entre representantes do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA), Secretarias de Ação Social e Desenvolvimento Humano, de Saúde, Ordem dos Advogados de Americana (OAB) e diretores da rede de ensino estadual. A reunião foi realizada no auditório da OAB com a participação de 50 pessoas.

O objetivo, segundo o presidente do CMDCA, Antonio Dias da Fonseca, é executar um projeto com ações junto às escolas, alunos e toda a sociedade sobre este tipo de violência. “Vamos reunir representantes das redes de ensino para discutirmos qual o melhor caminho para enfrentar esse problema e mobilizar toda a sociedade para esclarecimento desta questão”.

A coordenadora da Unidade de Direitos Humanos, Alcimara Batalhão, fez uma explanação sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e o Sistema de Garantia de Direitos Humanos da Criança e do Adolescente e ressaltou a importância da participação de todos nesse processo. “O papel de cada segmento na luta pelas políticas de atendimento e de promoção e proteção dos direitos da criança e do adolescente é essencial para que possamos atingir os objetivos para o enfrentamento da violência autoprovocada”.

Saber lidar com as emoções seria um dos pontos principais para iniciar o processo compreensão. “Temos que trabalhar com as crianças e os jovens a capacidade de elas entenderem e compreenderem melhor as emoções, tristeza, raiva e medo. Termos uma estrutura familiar que possa fortalecer a compreensão desses sentimentos e como abordar este tema de saúde mental”, explicou o psicólogo da rede municipal de Saúde, Valdir Dusson.

A violência autoprovocada é definida como uso intencional da força física contra si mesmo, ou seja, quando a própria pessoa provoca lesões em si mesma, como suicídio e autoflagelação.

Participaram da reunião nesta quinta-feira, a promotora da Infância e Juventude, doutora Renata Calazans Nasraui, conselheira seccional/SP, doutora Ana Zulian, a educadora Lara Greice Barbosa, da escola Elisabeth Steagal, de Santa Bárbara, a técnica do PETI (Programa Nacional de Erradicação do Trabalho Infantil e Proteção ao Adolescente Trabalhador), Odilamar Lopes Mioto, entre outros convidados.

No próximo encontro, marcado para o dia 17, às 8h30, no CCL (Centro de Cultura e Lazer), o assunto será abordado junto aos diretores da rede municipal de ensino.

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