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Câncer de próstata é o segundo mais comum entre os homens

Por: Correio Nogueirense
03/02/2018

O câncer de próstata é o segundo mais comum entre homens brasileiros, atrás apenas do câncer de pele não-melanoma. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), no ano passado foram diagnosticados mais de 61 mil novos casos da doença – que registrou quase 14 mil mortes. Cerca de um em cada sete homens serão diagnosticados com a doença durante a vida. O que dificulta o diagnóstico precoce ainda é o preconceito dos homens em cuidar da saúde.

Câncer de próstata é uma doença na qual ocorre o desenvolvimento de um tumor na próstata, uma glândula do sistema reprodutor masculino. Segundo o Inca, na maioria dos casos, ele cresce de forma lenta e não chega a dar sinais durante a vida nem a ameaçar a saúde do homem. Em outros casos, pode crescer rapidamente, espalhar-se para outros órgãos e causar a morte.

Na fase inicial, o câncer de próstata pode não apresentar sintomas. Foi assim com o pai de Ana Clara que descobriu a doença em estágio avançado. “Infelizmente depois que descobrimos não tinha mais o que fazer e em pouco tempo ele faleceu”, lamenta a jovem. Quando apresenta sintomas, os mais comuns são: dificuldade de urinar, sangue na urina, necessidade de urinar mais vezes. Havendo alguns desses sintomas, recomenda-se a realização de exames.

“Não se conhece todos os fatores que levam à doença. Mas o risco aumenta com o avançar da idade”, explica o urologista, Marcos Dias. No Brasil, a cada dez homens diagnosticados com câncer de próstata, nove têm mais de 55 anos. Para se prevenir o segredo é adotar práticas saudáveis como não fumar, evitar o consumo de bebidas alcoólicas e ter uma alimentação saudável.

Caso a doença seja comprovada, o médico pode indicar radioterapia, cirurgia ou até tratamento hormonal. Para doença metastática (quando o tumor original já se espalhou para outras partes do corpo), o tratamento escolhido é a terapia hormonal. “A escolha do tratamento mais adequado deve ser individualizada e definida após médico e paciente discutirem os riscos e benefícios de cada um”, comenta Marcos Dias.

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