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Computadores da Prefeitura de Artur Nogueira foram apreendidos para investigação

Além de computadores, 4 celulares de funcionárias da tesouraria da Prefeitura também foram apreendidos.

Por: Correio Nogueirense
26/06/2018

Na tarde de hoje (26), alguns computadores da tesouraria da Prefeitura de Artur Nogueira foram apreendidos após uma denúncia feita, “denúncia anônima existe contra tudo e contra todos, e isso é um procedimento totalmente comum e nós somos obrigados a apurar”, explica Dr. Pedro dos Reis Campos.

A promotoria do município de Artur Nogueira recebeu uma denúncia anônima, sobre suposta destruição de dados no sistema de alimentação da tesouraria da Prefeitura Municipal. Acompanhado da Polícia Militar, o Promotor Dr. Pedro dos Reis Campos deslocou-se até a sede da prefeitura, para cumprir mandado de busca e apreensão. No local foram recolhidos computadores do setor e celulares de servidores públicos que estavam no departamento. “Fizemos a apreensão de 4 celulares, das funcionárias que estavam no setor, que podem estar envolvidas de algum modo, seja positivo ou negativamente nessa supressão ou alteração de dados”, declara o promotor.

O promotor ressaltou que haverá uma investigação minuciosa sobre o caso e assim que houver resultados, as medidas legais serão aplicadas aos envolvidos. “Toda a documentação, computadores e celulares apreendidos vão ser encaminhados para perícia do Ministério Público em Campinas-SP, para que os mesmos possam responder se de fato existe alguma prova sobre esta situação”, disse.

Ainda não foi confirmado pela promotoria se esta denúncia tem alguma ligação com o caso da destruição de documentos do almoxarifado da prefeitura.

Entramos em contato com a prefeitura e assim que tivermos um posicionamento atualizaremos a matéria.

Entenda o caso

Na última quinta-feira (21) uma funcionária do almoxarifado da cidade foi presa pelo mesmo delito, após ser flagrada tentando destruir papéis que seriam usados em uma investigação da promotoria de Artur Nogueira. A suspeita é que Josimar, chefe da funcionária tenha solicitado que ela destruísse o material.
A servidora foi levada a Cadeia Pública de Monte Mor (SP), mas na tarde de sexta-feira o juiz decretou prisão domiciliar para a servidora pública. O material foi levado ao Ministério Público e será analisado e reconstituído, a fim de se descobrir o que a funcionária tentava esconder.

O código penal, através da Lei nº 2.848 de 07 de dezembro de 1940, no Art. 305 declara como ilegal destruir, suprimir ou ocultar, em benefício próprio ou de outrem, ou em prejuízo alheio, documento público ou particular verdadeiro. A pena para supressão de documentos públicos pode chegar a seis anos de reclusão.

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