A história do voto no Brasil começou 32 anos depois de Pedro Alvares Cabral ter desembarcado no país. Foi no dia 23 de janeiro de 1532 que os moradores da primeira vila fundada na colônia portuguesa em São Vicente, em São Paulo realizaram a primeira votação direta ao Conselho Municipal.
O povo elegeu seis representantes, que, em seguida, escolheu os oficiais do conselho. Era proibida a presença de autoridades do Reino nos locais de votação, para evitar que os eleitores fossem intimidados. As eleições eram orientadas por uma legislação de Portugal – o Livro das Ordenações, elaborado em 1603.
Somente em 1821 as pessoas deixaram de votar apenas em âmbito municipal. Os eleitores eram os homens livres e, diferentemente de outras épocas da história do Brasil, os analfabetos também podiam votar. Os partidos políticos não existiam e o voto não era secreto. Depois da Proclamação da República, em 1889, o voto ainda não era direito de todos. Menores de 21 anos, mulheres, analfabetos, mendigos, soldados rasos, indígenas e integrantes do clero estavam impedidos de votar.
As mulheres receberam o poder de voto em 1932, após este período a mudança ocorreu em 1964, ano da ditadura militar, onde o voto direto foi proibido para todos os cargos do governo. Só em 1972 que foram restauradas as eleições diretas para senadores e prefeitos, excluindo das capitais. Somente em 1989 que tudo voltou ao normal, os votos para presidência da republica, como com todos os cargos do governo passaram a ser legais no Brasil novamente.
Todo brasileiro faz parte desta história, por isso o cidadão deve fazer valer a pena este direito ao voto, no próximo turno das eleições.
