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Conhece o Dezembro laranja? Campanha alerta o combate ao câncer de pele

“Se exponha, mas não se queime” é o tema da Campanha Nacional de Prevenção ao Câncer da Pele em 2018.

Por: Correio Nogueirense
11/12/2018

Criada há quatro anos pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), a campanha trabalha na prevenção e diagnóstico do câncer de pele. É o chamado “Dezembro Laranja”. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), o melanoma – o câncer de pele mais grave – responde por 33% de todos os diagnósticos de câncer no Brasil e, a cada ano, são cerca de 180 mil novos casos.

Sempre no último mês do ano, a entidade realiza ações para lembrar como evitar o câncer mais comum no país e convida a população a compartilhar nas redes sociais uma foto vestindo uma peça de roupa laranja, publicando-a com a hashtag #dezembrolaranja.

Já que a pele é o maior órgão do corpo humano, é preciso ficar atento. Qualquer lesão, com cor e formato aparentes, que possa desenvolver coceira ou dor pode ser motivo para procurar um dermatologista.

Quanto mais cedo for diagnosticado o câncer de pele, mais chance de cura e com menos sequelas. A doença em estágio inicial tem menor probabilidade de metástase para o cérebro, ossos e pulmões.

Para se prevenir melhor neste final de ano, conheça cinco mitos sobre a proteção solar:

1) “Na sombra estou protegida” – você provavelmente disse ou já ouviu essa frase de alguém, mas é um grande engano. A incidência de raios solares também acontece na sombra, mesmo que em menor quantidade.

2) “Dias nublados não precisa usar protetor” – Existem dois tipos de radiação: ultravioleta A – que passa pelas nuvens – e a ultravioleta B – barrada pelas nuvens. Nos dias nublados, com aquela sensação de mormaço, a ultravioleta A pode queimar a pele.

3) “Passei protetor de manhã, estou protegida o dia todo” – Outro erro é achar que usar filtro solar uma vez ao dia está resolvido. Em dias comuns é preciso usar protetor três vezes. Já nos dias de verão é importante repassar o filtro a cada duas horas.

4) “Em dias quentes prefiro roupas leves e transparentes” – Apesar do tecido transparente dar uma sensação de frescor, a trama mais aberta deixa passar radiação ultravioleta. O ideal são as tramas mais fechadas. Existem, ainda, roupas com protetor solar no tecido. Acessórios como boné com abas largas, protetor labial e protetor solar nas orelhas, pés e mãos nas regiões mais ‘escondidas’ são cuidados essenciais e que merecem atenção nesse período.

5) “Ficar sem protetor de vez em quando não tem problema” – Apesar da incidência do câncer de pele ser mais comum depois dos 40 ou 50 anos de idade, ele pode ser efeito de uma exposição cumulativa ao sol. Com o passar da idade as defesas da pele diminuem e aparecem outros problemas que, somados, causam o câncer de pele.

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