Delegada Teresinha visita Artur Nogueira

Acompanhada da coordenadora de Apoio e Direitos da Mulher, Maiara Camargo Kzam, a delegada se colocou à disposição para fortalecer os laços na rede de proteção às mulheres vítima de violência doméstica.

Por: Correio Nogueirense
13/04/2022

Delegada Teresinha visitou nesta terça (12), Artur Nogueira e região, e se colocou à disposição para fortalecer os laços na rede de proteção às mulheres vítima de violência doméstica. O Executivo Municipal tem feito um trabalho em defesa das mulheres da cidade, seja na defesa da Lei Maria da Penha, dentre outras medidas psicossociais para o melhor fortalecer o amparo as mulheres de Artur Nogueira, declarou a delegada.

A delegada Teresinha esteve acompanhada da coordenadora de Apoio e Direitos da Mulher, Maiara Camargo Kzam. A delegada visitou o projeto Retreta, a Câmara Municipal de Artur Nogueira e também o vereador de Holambra, Janderson Ribeiro, conhecido como “Chiba”.

“Somos muito sensíveis às questões que envolvem a vida e a segurança de nossa população e, neste caso, às mulheres vítimas de violência”, diz Maiara Camargo Kzam.

“Nossa proposta é aproximar a mulher da nossa delegacia e levar informações relevantes, pois muitas ainda têm dúvidas sobre como recorrer em caso de abuso ou violência doméstica, não sabem, por exemplo, quais são suas opções quando são separadas do criminoso”, explica a delegada.

Teresinha pontua que “toda pessoa pública precisa conhecer a realidade do estado de perto para saber debater com propriedade os problemas de cada cidade. Cuidado com promessas mirabolantes, pois muitos políticos percorrem várias cidades destilando mentiras. Eu converso mantendo um contato visual (olho no olho) com a pessoa e prometo empenho, dedicação, honestidade e transparência. Os frutos serão colhidos com o trabalho”.

A coordenadora Maiara Kzam agradeceu o apoio da ex-vereadora de Campinas para com a cidade. “Nos sentimos muito felizes com a vinda da dra. Teresinha, que com certeza nos auxiliará em projetos e ações não somente em Segurança Pública, mas também em outras áreas”, destacou.

Segundo a delegada, apesar da Lei Maria da Penha ser a terceira melhor lei do mundo no combate à violência doméstica, ela tem que ser mais bem utilizada.

“Não basta a Polícia Civil trabalhar, o Poder Público colaborar, temos que ter engajamento da sociedade, e através da educação iremos conseguir mudar a mentalidade da sociedade e, com isso, combater a causa e não o efeito da violência praticada contra a vida das mulheres”, enfatizou Terezinha.

“Temos que levar a informação, hoje as pessoas estão carentes de orientação, cabe a cada um de nós fazer o seu papel, nós representamos uma gama da sociedade, precisamos levar informação, sensibilizar as pessoas, temos que fazer um trabalho maior, educar nossas crianças, homens e mulheres, para que o machismo que hoje é escondido cesse”, avaliou.

A delegada esteve na Câmara Municipal e foi recebida pela vereadora Zezé da Saúde (PTB), Miltinho Turmeiro (Solidariedade) e Zé da Elétrica (Patriotas) e comentou da importância da atuação dos parlamentares nesta causa. “Precisamos ter consciência de que somos entes de direito e esses direitos tem que ser respeitados e esta Casa de Leis tem uma importância grande nesse processo, está aqui para mostrar que cada vereador tem responsabilidade de cobrar e fazer novos projetos para que a nossa vida fique melhor, além de fiscalizar as ações já realizadas no combate ao crime da violência contra a mulher”.

“As mulheres ainda sofrem com a violência, porém, percebemos que a visibilidade que a Polícia Civil deu aos mecanismos de combate, estamos registrando menores números de crimes gravosos, ameaças e injúrias, isso demonstra uma confiança no sistema, para que essa confiança se mantenha é necessário que todos nós nos unamos para que as pessoas tenham paz”, finalizou.

Maiara citou que a Delegada Teresinha vai auxiliá-la e toda a secretaria para ser instalado no município o Centro de Apoio a Mulher Operosa ( CEAMO).

O Centro terá o objetivo de prestar “atendimento , encaminhamento e aconselhamento jurídico, social e psicológico a mulher vítima de violência doméstica e familiar, discriminação e preconceito”, diz a coordenadora.

Ela finaliza dizendo que será um espaço de acolhimento e troca de vivências, de conhecimento e informação sobre os direitos da Mulher e resgate de sua cidadania.

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