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Dra. Gabriela Montoya advogada da servidora pública acusada de destruir documentos se retira do caso

A defensora se afastou do caso após ser citada em documento de Habeas Corpus.

Por: Correio Nogueirense
20/07/2018

Após insinuações proferidas pelo advogado RUBENS CATIRCE JUNIOR, em documento elaborado na defesa de Josimar Cardoso, onde é colocada a ética profissional da advogada Dra. Gabriela Montoya em cheque, a mesma se desligou do caso, onde era responsável pela defesa da servidora pública, acusada de destruir documentos públicos que seriam usados em uma investigação promovida pelo Ministério Público.

Em um segundo pedido de Habeas Corpus, mas agora encaminhado ao PRESIDENTE do SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA Ministro JORGE MUSSI em Brasília, em favor de Josimar, o nome da advogada é citado em um parágrafo como vemos a seguir:

“Neste diapasão, chama a atenção o fato de que a atual advogada da denunciada, Dra. Gabriela, é a atual presidente do partido PSDB local, partido ao qual pertencia o atual prefeito, ora no PSB, sendo que este último deixou o referido partido quando a patrona da denunciada assumiu a presidência. Além disso, chegou ao conhecimento do Paciente que Dra. Gabriela, que não costuma patrocinar causas criminais, já estaria aguardando a chegada da denunciada em sede policial, logo após o momento da sua prisão em flagrante”.

Após tomar conhecimento dos fatos, a defensora se desligou do caso e em resposta a citação, afirmou que a sua ética profissional vem em primeiro lugar. “Tentar desqualificar o papel de um advogado, no meu entendimento é um ato totalitário. Como é de conhecimento público, neste momento estou presidente municipal do PSDB de Artur Nogueira, porém, não faço da política uma profissão. Sou uma advogada em uma democracia. Como qualquer pessoa, tenho direito de ter convicções políticas e isso nada tem a ver com meu trabalho”, disse.

A advogada afirmou que seu posicionamento politico foi usado de má fé para se basear uma defesa. “Infelizmente, de maneira rasteira tentaram misturar minhas convicções pessoais com meu trabalho. Jamais, em tempo algum permitiria que qualquer cliente meu fosse prejudicado por esta artimanha. Por este motivo, e comum acordo, abro mão neste momento de continuar na defesa de uma funcionária pública, para que não haja nenhuma dúvida sobre a isenção do caso”, desabafou.

Relembre o caso

No dia 21 de Junho, um oficial da promotoria foi até o almoxarifado da prefeitura de Artur Nogueira, recolher alguns documentos requisitados pelo promotor Dr. Pedro dos Reis Campos. Ao chegar ao local, flagrou uma funcionária picotando documentos solicitados pela promotoria para uma investigação.

Um dia depois de ocorrido, no dia 22 de junho, o juiz de direito, Dr. Paulo Henrique Aduan Corrêa, da comarca de Artur Nogueira, decretou a prisão preventiva para o chefe do almoxarifado, Josimar Aparecido Cardoso, pelo delito de supressão de documentos. No entanto, o funcionário não foi localizado até o momento e permanece foragido da justiça desde então e a servidora pública segue em  prisão domiciliar .

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