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Engenheiro representa a população em audiência pública e faz questionamentos sobre o futuro da cidade

Representante da Associação de Arquitetos, Engenheiros e Agrônomos de Artur Nogueira, Edmo Stahl Cardoso pensa que o investimento feito para a população no futuro é muito pequeno, quase insignificante.

Por: Correio Nogueirense
29/05/2019

Um dos profissionais presentes, o Engenheiro Edmo José também esteve participando na última segunda-feira (27) da audiência pública, que discutiu a atualização do Plano Municipal de Saneamento Básico de Água e esgoto de Artur Nogueira. O senhor Edmo representava a Associação de Arquitetos, Engenheiros e Agrônomos de Artur Nogueira.

Em sua primeira participação, o engenheiro fez vários questionamentos sobre o estudo. “Quem realizou essa atualização? Alguma empresa ou a SAEAN mesmo? Se esta atualização está sendo feita agora em maio de 2019 porque ela está sendo como referência a de 2017? Acho muito ruim, como vamos fazer uma atualização com dados de dois anos atrás? É muito importante nós começarmos com a população atual, porque daqui a 30 anos vai estar muito defasado”.

Outro questionamento feito pelo engenheiro, é importante que seja feita uma atualização junto ao IBGE da população, já que daqui a alguns anos a população vai ser maior que hoje. “Outro dia saiu uma pesquisa feita pelo IBGE, que a população de hoje já está em 53 mil, só que estamos trabalhando com 51 mil e em 2048 vamos ter 63 mil. Acho muito arriscado fazermos uma projeção de investimento com uma população que não achamos que é real”.

Para o senhor Edmo José, desde que ocorreu a última atualização, alguns erros que foram falados em 2017, estão acontecendo até hoje na SAEAN. “Quando teve a outra atualização em 2017, foram divulgados algumas situações da SAEAN daquele momento e nesses anos que se passaram não foram resolvidos, os problemas ainda continuam. Então parece que nem as coisas simples estão sendo feitas, como a troca de bombas”.

Já indo para a parte final do seu discurso, o representante da associação dos arquitetos falou sobre os dados sobre a reservação. “Um dado que foi colocado que é importante foi sobre a reservação, foi colocado que atualmente é de 23%, que a meta é de 33% e esse é um número ideal. Minha preocupação é sobre o investimento nos 30 anos desta reservação, que são no valor de 3 milhões e 900 mil. Nós que acompanhamos essa questão da crise hídrica, sabemos que uma das causas do nosso estado é a falta de água, o governo vem até investindo em barragens e no nosso caso é pior porque os mananciais são menores. O que eu faria era mudar esse valor, para 30 anos é muito baixo, quase insignificante”.

Ao final o engenheiro falou sobre o tratamento de esgoto através da ETE Stocco, ele questionou os responsáveis do executivo sobre o andamento das obras. Foi respondido que as obras então em 89% e que faltam alguns detalhes. “O problema é de adiamento com as empresas na área civil e outra na parte de equipamento, a nossa previsão de término está para antes de outubro” respondeu Aldrin do Oliveira, secretário de Planejamento.

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