Na quarta sessão da Câmara Municipal de 2020, o parlamentar Adalberto Di Lábio (PSDB), usou o seu tempo no tema livre para comentar alguns assuntos e entre eles o edil falou sobre a educação no município.
Professor Adalberto primeiro falou sobre os professores terem perdido o direito de se alimentarem com a merenda escolar e lembrou da constatação do Tribunal de Contas, onde relatou que funcionários terceirizados comiam nas escolas e os professores não. “Educação. Tirou as apostilas por ser muito caro, tirou a merenda dos professores porque vai fazer falta. O Tribunal de Contas apontou que tinha funcionários de empresa terceirizada comendo lá, nem vem me falar que não, por que trabalho dentro de escola. Estou de licença agora, mas trabalho em escola. Os funcionários iam cortar grama na escola e acabavam comendo, isso foi reportado e não o prato de comida que alguns professores que trabalhavam em três períodos comiam nas escolas. Aí, a merenda não podia ser servida, tira-se as apostilas e se gasta R$2.200.000,00 com a editora Adonis comprando reuniões, diz que estão capacitando professores e os alunos ficaram sem o material. Então, alguma coisa, melhor, muita coisa precisa ser revista por está administração”.
O vereador Tucano também falou sobre as promessas de campanha feita pela atual gestão e lembrou que muitos frutos colhidos nesta gestão foram graças a gestões anteriores que deixaram alguns pontos adiantados. “Essa administração está devendo, não cumpre o que promete, não cumpriu o que prometeu em campanha, não vai cumprir, não construiu escola, inaugurou creche que não era obra dele, foi obra do prefeito anterior, foi verba anterior. Falei uma vez, falo sem medo de errar e vou repetir aqui, graças ao governo anterior o prefeito tem obra para inaugurar, inclusive o Céu dos trabalhadores, não aquele Céu de Jesus, que está abandonado e com Guardas 24h para tomar conta, não sei do que”.
Para encerrar, professor Adalberto cobrou a população que critica os vereadores e afirmou que não vai ceder à pressão feita contra sua pessoa. “Então, os coleguinhas que dizem que não trabalhamos, prestem atenção, a gente trabalha, cobramos, fazemos bastante aqui na câmara e o subsídio que recebo aqui faço jus a ele. Não vou ceder, continuo trabalhando para fazer aquilo que propus quando era candidato”.
