Todo o estado de São Paulo regrediu para a fase amarela do plano de abertura da economia. O anúncio foi feito durante coletiva de imprensa no início da tarde desta segunda-feira (30). A alteração foi realizada por conta do crescimento do número de pessoas que contraíram o novo coronavírus.
“Com o claro aumento da instabilidade da pandemia, o governo do estado de São Paulo e o centro de contingência da covid-19, decidiram que 100% do estado de São Paulo vai retornar para a fase amarela do Plano São Paulo. Essa medida, quero deixar claro, não fecha comércio, nem bares, nem restaurantes. A fase amarela não fecha atividades econômicas, mas é mais restritiva nas medidas para evitar aglomerações e o aumento do contágio da Covid-19”, disse o governador João Doria (PSDB).
Com a medida, seis regiões que estavam na fase verde, a menos restritiva, regridem e devem voltar a reduzir o funcionamento de comércios e serviços.
As medidas restritivas têm foco em bares, restaurantes e cinemas. Considerando os atuais critérios do governo, na Fase Amarela, salões de beleza, bares, restaurantes, academias, parques e atividades culturais (com público sentado) podem continuar abertos, mas com restrições
As demais 11 regiões, que já estavam na fase amarela, não avançam e seguem no mesmo estágio.
A atualização da reclassificação foi divulgada menos de 24 horas após as eleições municipais e só foi permitida por conta de novas alterações feitas nas regras do plano.
A volta para a fase amarela não interfere no calendário escolar e por isso, não haverá alteração no plano de volta às aulas. Os estabelecimentos comerciais, incluindo comércio de rua, shoppings centers, e prestadores de serviço poderão funcionar por 10 horas, sendo que na fase verde, eram 12 horas.
O governador também anunciou que o tempo de análise de dados deixará de ser a cada 28 dias e passará a ser a cada 7 dias. No entanto, a próxima reclassificação ordinária está agendada para o dia 4 de janeiro.
“O centro de contingência decidiu também diminuir o tempo de análise de dados de 28 em 28 dias, para 7 em 7 dias, como já fez anteriormente. É uma medida de prudência que estamos tomando para retomar o controle da pandemia”, disse Doria.
