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“Estão “roubando” a educação dos nossos filhos”, disse Rodrigo de Faveri

O vereador comentou sobre a decisão do Tribunal de Contas do Estado De São Paulo, onde fez vários apontamentos, sendo um deles na área da educação.

Por: Correio Nogueirense
11/08/2020

Com exclusividade o Correio trouxe ontem (10), a decisão do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo, que reprovou as contas do exercício 2017 do primeiro ano do governo Vicensotti. Em sua fala livre, o vereador Rodrigo de Faveri (PTB), mencionou o trabalho feito por ele durante o mandato e comentou sobre as contas reprovadas.

“Como temos em mãos aqui, vários apontamentos do Tribunal de Contas do ano de 2017, eu gostaria de lembrar algumas questões deste ano. O tempo, segundo muitos pensadores, é o senhor da verdade eu me recordo muito bem diante desses apontamentos, um dia que eu desci até a Prefeitura, eu estava analisando os contratos da ETENG, quando o irmão do senhor prefeito, entrou na sala e perguntou se eu não tinha serviço para fazer? Porque não deveria estar ali e que se sentia constrangido de me ver analisando os contratos da empresa. Todos vocês aqui são provas vivas que mesmo eleito de um lado contrário, 2017 eu tentei na maior da boa vontade, sem nenhum tipo de barganha, focado em visar o bem comum ajudar a administração Ivan Vicensotti, fui até acusado de ter mudado de lado durante esse primeiro ano, na mais pura vontade, sem querer nada em troca acreditando que eu tinha que cumprir e devo cumprir meu juramento de servir a população. Quando de uma forma muito desagradável eu enxerguei com toda a intenção e respeito a aqueles que ainda resolvem apoiá-lo, que a intenção do prefeito daqueles que o rodeiam não era a mesma intenção que tenho, muitos de nós que aqui estamos tentando ajudar o desenvolvimento e o progresso de nossa cidade, eu me tornei oposição fazendo aquilo que é de direito fazer nessa casa. Fiscalizar os contratos como esse da ETENG”.

O vereador comenta sobre algumas pessoas ainda falarem que ele não deixa o prefeito trabalhar. “O momento que fui caluniado no bairro onde minha família mora. Muita gente que mora na parada  até hoje, dizem que o “Rodrigo tem inveja do prefeito, dizem que o Rodrigo não deixa o prefeito governar” , interessante que eu não deixo o que tem que ser feito, mas deixar gastar 20 milhões de reais, pagando uma empresa, na qual em 2018 fui fazer  consulta no contrato e alertei aqui, não foi uma, duas, ou três nem 10 vezes, e fiz meu trabalho aqui dentro, tenho ainda sensação de não ter interrompido esse processo, mas respeito à democracia que não cabia só a mim. A minha parte eu fiz”.

O parlamentar mencionou algumas proposituras de sua autoria, que ele apresentou durante esse tempo e ainda destacou que a conta reprovada pelo Tribunal já era esperada. “O Rodrigo não deixa o Ivan governar, a oposição não deixa o Ivan governar, seria um mal presságio? Não tenho esse dom, estava mais na cara que fio de barba”.

O vereador comentou vários apontamentos realizados na educação. “O retrocesso da educação não é como deixar de entregar uma cesta básica, porque a barriga dói em um dia, no outro dia se você comer, você esquece, agora na educação vai causar um retrocesso em futuras gerações do nosso município, estão “roubando” a educação dos nossos filhos”, finalizou.

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