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Estudantes do Colégio Anglo de Artur Nogueira são classificadas na redação do Projeto EPTV na Escola

O tema da redação foi “ Minha Vocação e o Propósito de Minha Vida”.

Por: Correio Nogueirense
19/09/2018

Alunas do Colégio Anglo de Artur Nogueira foram classificadas na semifinal na redação do Projeto EPTV na Escola, realizada pela emissora de televisão EPTV.

As alunas classificadas no Projeto foram Amanda Tinoco Lima com a redação “Na dança da vida” e Stephanie Silva Rodrigues que escreveu a “Caindo do Cavalo”. O Colégio também classificou outros alunos no Programa durante anos anteriores, as duas alunas que foram contempladas participarão da final do concurso.

“Acredito que quando fazemos o bem colhemos flores, e nós estamos colhendo resultados fantásticos. Não tenho palavras para agradecer a  minha imensa felicidade. Obrigado a todos que fazem essa escola ser incrível e transformadora”, agradece a Diretora Vivian Dutra.

O tema redação da 20º edição do EPTV na Escola este ano é “Minha Vocação e o Propósito de Minha Vida”. O concurso propõe uma reflexão para o aluno sobre a escolha da sua profissão. A ideia é brincar com a frase ‘O que você quer ser quando crescer?’. Um questionamento feito por muitas crianças e adolescentes na fase escolar.

O projeto EPTV na Escola contempla todas as redes de ensino: municipal, estadual, particular e SESI.

Confira as redações das alunas semifinalistas:

Amanda Tinoco Lima

Na dança da vida

Mudanças, escolhas, decisões… Às vezes podem ser muito difíceis para nós, mas elas fazem parte da vida e eu não me intimido com elas. Pelo contrário, gosto de pensar nas voltas que a vida dá e que o nosso roteiro pode ser escrito e reescrito, sempre em busca de novas emoções e realizações.

Nesses anos, já pensei em seguir várias carreiras, mas só uma até hoje teima em não sair da minha cabeça: o ballet. Sim, o ballet, talvez um clichê, algo que remete aos sonhos de princesa da grande maioria das meninas. Mas o ballet pra mim não é só mais um hobby. Quando comecei no ballet, há 8 anos, talvez eu também pensasse dessa forma, afinal nem o via como uma profissão. Infelizmente no Brasil, ao contrário de muitos países, o ballet e as carreiras ligadas à arte e à cultura de modo geral não são tão valorizadas. Eu não me importo com isso, pelo contrário, me inspiro ainda mais a fim de que um dia possa colaborar para a mudança dessa concepção.

O fato é que quando estou dançando, agora já numa sapatilha de ponta (que orgulho!), é como se eu estivesse atingindo o ‘’topo’’ do mundo. Profissionalmente ou não, de uma coisa eu tenho certeza: as sapatilhas devem me acompanhar pelo resto de minha vida. Se eu conseguir, quem sabe, como Ana Botafogo, a minha grande inspiração, ser a primeira bailarina do municipal. Ou, mais modesta, como uma das bailarinas da coreografia, dançarei como se fosse a protagonista, sempre. A vida talvez me leve por outros caminhos, conforme já disse, mas eu posso continuar minha paixão pela dança como uma professora de ballet, já que foram algumas delas ao longo desses anos que me transmitiram essa paixão. Se eu conseguir fazer por alguém o que essas professoras fizeram por mim, com certeza já posso me considerar realizada. Na dança da vida, estamos aqui para ser feliz com os rodopios que ela proporciona.

 

Stephanie Silva Rodrigues

Caindo do Cavalo

Desde sempre, uma pequena garotinha se destacava entre as outras. Num mundo onde todas querem ser princesas, ela preferia os cavalos da carruagem. Ao contrário das outras, ela usava calça jeans, bota, e uma espora que anunciava sua chegada. Ela trocava qualquer coroa por um chapéu e qualquer trono por uma sela. Ela poderia brincar de ser a princesa de Mônaco, mas preferiu ser a dos “Três Tambores”, uma prova conhecida no circuito dos grandes rodeios. O tempo passou e junto dele a paixão da garota era cada vez maior: se dedicava cada vez mais para se tornar a melhor. E embora pequena, a vida nunca lhe poupou. Era criança, e pior, era menina. Mas para mostrar que seu lugar era aquele, para honrar toda sua família, tradicionalmente conhecida nesse meio e, principalmente, ser o orgulho do seu pai que sempre dizia que ela seria uma grande cavaleira, a pequena gigante não mediu esforços e foi à luta como gente grande! Desde então, a garota se encontrou em um “esporte” não muito comum e passou a trocar qualquer tarde com os amigos por uma tarde em cima de um cavalo. Velocidade, garra, força e… queda. Cair do cavalo, literalmente, passou a fazer parte de sua vida. Mas foi caindo do cavalo que ela criou a garra e determinação necessárias para ser uma competidora da prova dos Três Tambores e representar sua cidade e país em muitos rodeios pelo Brasil e mundo afora. Hoje, tenho orgulho em dizer que essa garota sonhadora, esforçada e determinada a ganhar o Brasil, sou eu, Stephanie Rodrigues. Nem princesa, muito menos de Mônaco. Apenas uma adolescente de uma pequena cidade, com um grande sonho e a certeza de muita luta pela frente, além da gratidão eterna por ter encontrado tão cedo a vocação e o propósito que movem a minha vida.

 

 

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