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Estudo da OMS mostra novas diretrizes a fim de reduzir intervenções desnecessárias no parto

Segundo estudo pacientes têm sofrido atitudes desrespeitosas e invasivas.

Por: Correio Nogueirense
23/09/2018

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), nos últimos 20 anos, os profissionais de saúde ampliaram o uso de intervenções que eram anteriormente usadas apenas para evitar riscos ou tratar complicações, tais como a aplicação de oxitosina para acelerar o trabalho de parto e as cesarianas.

Os estudos mostram que uma proporção substantiva de grávidas saudáveis passa por ao menos uma intervenção clínica durante o trabalho de parto. Atitudes desrespeitosas e invasivas também se tornaram muito mais frequentes.

É fundamental que a gestante se sinta confortável, segura e respeitada no momento do parto, tendo em vista suas condições físicas e psicológicas. No entanto, nem sempre é isso que acontece.

Visando diminuir intervenções desnecessárias e outras práticas consideradas violência obstétrica, a OPAS OMS Brasil – PAHO WHO Brazil publicou diretrizes sobre padrões globais de atendimento às mulheres grávidas. Entre as diretrizes, inclui ter uma companhia à sua escolha durante o trabalho de parto e o nascimento da criança; receber atendimento respeitoso e acesso a boa comunicação com os profissionais de saúde; manter privacidade e confidencialidade; e ter autonomia decisória sobre a gestão da dor, posições, entre outras.

Para buscar um atendimento menos intervencionista, mais acolhedor e respeitoso, um conjunto de práticas adotadas em diversos hospitais e locais especializados deu origem a um novo modelo, o parto humanizado. O modelo de parto humanizado busca seguir orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS), do Ministério da Saúde e da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), como o corte tardio do cordão umbilical, também são sempre baseadas em evidências e argumentos científicos comprovados. A intenção é evitar práticas como a episiotomia, um procedimento no qual se faz um corte na vagina da mulher para ajudar o bebê a sair.

Para denunciar algum tipo de violência na hora do parto, basta ligar para 180 ou 136, também é possível realizar a denuncia no próprio estabelecimento (hospital ou clínica).

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