Pesquisar
Close this search box.

Exclusivo: Investigador revela novas conquistas no caso do desaparecimento de Arieli

Mesmo trabalhando à distância, o investigador voluntário não desistiu do caso.

Por: Correio Nogueirense
30/07/2018

Passados 10 meses do desaparecimento da menina Arieli Pinheiro dos Santos, não há nenhuma pista do seu paradeiro, até o momento.  A adolescente de 13 anos desapareceu na noite de um domingo, dia 1 de outubro de 2017, em Artur Nogueira. Segundo o Boletim de Ocorrência (B.O.), registrado na Delegacia de Polícia da cidade, a menina saiu de casa, no bairro Laranjeiras, por volta das 22h30 para conseguir o sinal de Wi Fi do vizinho e nunca mais foi vista.

Há alguns meses, o perito em crimes de abuso sexual infantil e de crimes contra crianças e adolescentes, Rildo Silveira se voluntariou para investigar o caso, pois se compadeceu do sofrimento dos familiares.  “Eu aceitei ajudar nesse caso, por influência muito grande do meu emocional. Tenho um carinho imenso pela família. Meu coração está com eles e vou dar todo meu apoio até o fim, também como forma de respeito pela amizade que tinha com a falecida Pauliane, tia da Arieli e minha principal fonte no caso”, respondeu.

Residindo no estado do Rio de Janeiro, Rildo é o perito registrado na 32ª Vara Federal do Rio de Janeiro (Justiça Federal). Desde março deste ano, está oficialmente registrado como investigador internacional na WAPI-World Association of Professional Investigators que tem como sede a cidade de Londres, capital do Reino Unido.

O Investigador tem trabalhado a distância, através de informações passadas pelos familiares e mesmo longe, uma vitória a favor da Arieli foi conquistada. Silveira conseguiu reunir todos os documentos necessários para  fazer oficialmente o registro da garota no Programa de Localização e Identificação de Desaparecidos (PLID).  Este é um setor especializado do Ministério Público (MP).

O investigador explicou como se deu o procedimento para a abertura deste processo junto ao MP. “Eu apresentei o caso aos promotores do PLID através de documentação e de um mini dossiê sobre o caso. Tudo isso demorou mais ou menos 40 dias para que fosse feito oficialmente o registro”, explicou.

Através do PLID muitos casos já foram solucionados no Brasil. Rildo explica como é o procedimento do programa. “Este registro que consegui fazer no PLID é muito importante, pois agora terá um cruzamento de informações que será útil e de apoio ás investigações policiais, pois o sistema de critério investigativo do PLID é muito minucioso e detalhado. Eu estou em contato direto com a mãe da Arieli e qualquer nova pista, vamos colocar estes dados no programa”, explicou.

Questionado sobre alguém ter alguma informação, o investigador foi categórico em responder que acredita nesta possibilidade. “Devo ser sincero, como já disse em outras ocasiões, não acredito que ninguém entre amigos ou conhecidos da família não sabem de nada. Ninguém tira isso da minha cabeça e desde o início eu sempre pensei assim”, ressaltou.

Infelizmente uma situação que se tornou desconfortável para os familiares durante este período, foram os trotes, como revela o perito. “Outro lado triste em toda esta história é o fato que existem pessoas capazes de brincar com os sentimentos e sofrimento. Pessoas enviaram áudios para a família dizendo saber algo a respeito do paradeiro da menina. Nos áudios é mais do que claro ouvir a voz da mulher lendo um texto, inclusive é possível reconhecer a má leitura da mesma. Pedi para a família entregar estes números a Polícia Civil e ao Ministério Público, pois é importante mostrar para estas pessoas que a situação não é brincadeira”, enfatizou.

Se você tem alguma informação sobre o paradeiro de Arieli, ou algo que possa ajudar no caso entre em contato pelo número 3877-1400 / 3877-1100.

Comentários

Veja também