A jovem Thayná Fabri, de 24 anos, foi morta pelo ex-namorado, Paulo César Júnior, em Varginha, Minas Gerais, enquanto trabalhava. De acordo com a Polícia Militar, a vítima foi atingida por um tiro no peito e o rapaz se matou em seguida.
A musa do time do Cruzeiro foi assassinada a tiros e o principal suspeito é o ex-namorado que não aceitava o fim do relacionamento.
A jovem Thayná Fabri, 24 anos, musa da Nação Azul de Varginha (NAV), torcida organizada do Cruzeiro no Sul de Minas foi morta por Paulo César Gomes Júnior, 28 anos, que se matou logo em seguida.
O crime ocorreu na última segunda-feira (30) no estabelecimento comercial que a vítima trabalhava com o pai.
Uma colega de trabalho voltou ao local após o horário de almoço e notou que a porta estava fechada pela metade.
Nesse momento, ouviu a Tahyná gritando para que o Paulo “parasse”. A testemunha ainda escutou barulhos de disparos.
O pai de Thayná a encontrou ela caída em um quarto, inconsciente. Equipes do Corpo de Bombeiros e do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) foram ao local e tentaram reanimá-los, sem sucesso.
De acordo com a Polícia Militar, após atirar em Thayná, o assassino conversou com o pai dela e disse que a ex estava “deitada” nos fundos do estabelecimento. Logo em seguida, pegou a arma e se matou.
Pessoas próximas ao ex-casal revelaram que eles viveram um relacionamento repleto de ciúmes, brigas e agressões durante quase sete anos.
Após Thayná pedir o fim do namoro, o bombeiro hidráulico não se conformou. No final de semana passado ele havia pedido para ela não ir a um show que ocorreu em Varginha.
Porém Thayná foi e horas depois ele postou a seguinte mensagem nas redes socais:
“Estou indo embora… quero um pedido a todos meus amigos que vão estar lá por mim, deixe ela passar. Mais um último pedido, nenhum amigo meu abrace ela, afinal isso é por todo mal que ela me causou. Há anos até me tira toda vontade de vida e depois de 10 minutos peçam para ela se retirar. Ninguém me entende porque não sabe o mal que estou sentindo. E antes que eu faça mal a alguém estou indo embora, porque meu coração é bom, mas minha mente transborda ódio e ódio a cada dia que passa. Então, antes que isso me domine, eu coloco ponto final. E não estou postando nada para chamar atenção, porque seria uma vergonha gigante postar tudo isso e não fazer nada. Fim. Meu sofrimento acabou”.
Até quando casos como o de Thayná continuará chocando as mídias?
Será que a lei 11.340 umas das Leis mais completas e modelo para outros países vêm sendo aplicada corretamente? Todos os programas existentes de proteção à mulher e às vítimas de violência doméstica realmente dão garantias de segurança? Porque os casos no Brasil ainda com todos esses avanços e tecnologias continua disparando absurdamente?
E qual a mensagem que esse assassino deixa após se suicidar, “Ela é minha propriedade, se não for minha não será de mais ninguém” e logo em seguida se mata nos deixando uma reflexão “Ninguém poderá fazer nada, pois eu mesmo já fiz à justiça com as próprias mãos”.
Como defensora dos Direitos da Mulher e militante desta causa meu coração se entristece quando uma de nós se vai cruelmente sem ter a chance de decisão “Eu só quero seguir minha vida, o relacionamento acabou, mas Thayná uma jovem de 24 anos com uma vida toda pela frente se foi cruelmente assassinada a queima roupa sem ao menos poder lutar pela sua vida”.
Basta ao machismo, ninguém é propriedade de ninguém, quem ama não mata!
Comentários deste artigo post