Sobrou uma graninha e quer trocar de carro, assim como pesquisar um carro pelo menor preço, na hora de financiar um é sempre bom procurar o plano com menor custo. Ou seja, um banco que cobre menos taxa de juros.
Segundo Anef (Associação Nacional das Empresas Financeiras das Montadoras), dados mais recentes dão conta de que as taxas praticadas pelos bancos de montadoras foram 1,47% ao mês, enquanto os bancos tradicionais cobraram 1,68%.
Assim, o primeiro passo, após escolher o automóvel que você pretende comprar, se for um zero-quilômetro, é simular um financiamento no banco da própria montadora. Com a proposta em mãos, converse depois com o gerente do banco em que você tem conta para verificar se tem condições de cobri-la.
A Equipe do Correio Nogueirense separou algumas dicas para fazer um financiamento bom e não ter tanta dor de cabeça depois.
Variável mutante
Se você mora com os pais e não tem imóvel, a taxa será maior do que se tiver um imóvel de R$ 1 milhão em seu nome. Portanto, quanto maior for a garantia de o banco receber de volta o dinheiro emprestado, menor será o custo do dinheiro que vai lhe emprestar. É com isso que você precisa barganhar na hora de pedir um financiamento.
Outra variável fundamental é a condição de pagamento: uma entrada maior gera um juro menor; mais parcelas causam juros maiores. Sendo assim, o segredo é investir na maior entrada com o menor número de mensalidades possível.
Novas formas de compra a prazo
Além do financiamento Crédito Direto ao Consumidor (CDC), as concessionárias podem oferecer ao interessado em um zero-km outros dois tipos de compra a prazo, ainda pouco conhecidos pelo público. Uma modalidade que tem crescido nos últimos três anos é o financiamento balão, oferecido hoje pela maioria das marcas. O nome refere-se à última prestação, que representa uma quantia alta, algo entre 15% e 50% do preço do carro. Essa parcela final é paga com a venda do carro usado à concessionária, que vai usar a sobra para dar a entrada em um outro zero-km.