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Grupo de Hip Hop de Artur Nogueira representa o município em torneio nacional

O grupo de Hip Hop do Studio 78 está fazendo bonito no estado de São Paulo e vem mostrando a ginga na 9ª edição do Festival Street Culture Brasil. O grupo está entre os 25 finalistas da competição.

Por: Correio Nogueirense
18/04/2021

É com coreografias e saltos de tirar o fôlego que cinco bailarinos de Artur Nogueira, chegam à Ribeirão Preto, (de forma online, por conta da pandemia) na próxima semana para representar o município, na etapa final, de um dos maiores festivais do Brasil, a 9ª edição do Festival Street Culture Brasil, que está acontecendo desde o dia 30 de janeiro e vai até o dia 25 de abril de 2021.

Entre os 25 finalistas da competição, está o grupo do Studio 78, que há um bom tempo difunde esse tipo de dança pela cidade e região, com apresentações em praças e eventos.

A competição teve apresentações de coreografias dos 250 grupos que participaram do festival, de onde saíram os 25 melhores. Os escolhidos vão para a segunda fase, onde há confrontos, de forma online, até que um dos grupos se torne campeão.

Na competição, o grupo conta com os bailarinos; Bianca Vilas Boas, Carol Figueiredo, Gilberto Marcolino (Bboy Gil), Isabela Figueiredo, Rafael Vicente (Bboy Há) e a bailarina reserva Isabella Muller, na faixa etária dos 16 aos 33 anos, estão competindo com o vídeo da coreografia “Rua.78”.

A obra foi coreografada pela professora de Hip Hop Carol Figueiredo. O Street Culture On – Festival de Danças Urbanas é referência nacional, está em sua 9ª edição, e segundo a coordenadora de dança do Studio 78, participar do evento é uma grande conquista e oportunidade para os bailarinos.

“Estar entre os 25 hoje, é colher frutos de um trabalho plantado há quatro anos, estar entre os 25 é mostrar para o pessoal daqui (Artur Nogueira) que tudo isso que a gente desenvolve é real, que perder os finais de semana são reais. Que treinar pra caramba nos finais de semana é real, que sim… nós, um ‘grupinho do interior’ pode sair daqui e meter as caras pra fora (sic) que é real, né… é fazer essa galera acreditar. É incentivar o pessoal que está começando a querer participar disso também”, destacou Carol Figueiredo.

Para Rodrigo Araújo, diretor artístico do Street Culture On e criador do Festival Street Culture Brasil, a edição on-line vai agregar ainda mais artistas e expandir a troca de experiências e de possibilidades de expressão.

O evento teve que se adaptar ao momento atual que o Brasil vive, em relação a pandemia de Coronavírus que assola o pais. Por isso, a etapa presencial, está sendo online e com número restrito de competidores por equipe, para que não haja aglomeração e que assim não se propague o vírus.

Grupos e artistas deveriam enviar um vídeo que foi analisado por um corpo de jurados de renome internacional para participarem das classificatórias.  25 grupos foram selecionados e receberam incentivos para estarem presentes nas três classificatórias e, ainda, os três melhores grupos receberão outro incentivo para suas atividades artísticas e de pesquisa.

A lista dos selecionados foi publicada no final do mês de fevereiro. As duas classificatórias presenciais e a final acontecerão nos dias 23, 24 e 25 de abril na cidade de Ribeirão Preto – SP com transmissão on-line.

Anos de dedicação

Os primeiros passos do Hip Hop, começou há mais de quatro anos, na vida da coreógrafa e bailarina, Carol Figueiredo, 33 anos, que fez do hobby sua nova profissão.

Foto: Arquivo Pessoal

“Eu sou publicitária e formada há mais de 10 anos, sempre trabalhei na direção de arte e criação e por amar criar, eu acreditava fielmente que estava na profissão certa”.

A coreógrafa conta como o sonho se tornou realidade. “Há quatro anos comecei um projeto de Hip Hop aqui na cidade de Artur Nogueira, um projeto que eu levava como uma válvula de escape, eu era publicitária de segunda a sexta e sábado eu era professora de dança. Então era um projeto que me satisfazia pessoalmente até que ele começou a ser o meu principal, a minha motivação. Eu esperava a semana inteira para o sábado chegar e eu poder ser feliz”.

Foto: Arquivo Pessoal

Até a chegada desse projeto no município, quem gosta da dança Hip Hop não tinha um lugar seu. “Eu acabei largando a minha profissão e há um ano, eu montei um espaço de dança junto com a minha mãe Matilde Figueiredo, aqui em Artur Nogueira. Eu sempre olhei para esse projeto com muito amor. Eu tenho muito orgulho pela evolução da galerinha”, finalizou.

 

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