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Holambrenses participam de roda de conversa sobre suicídio na Biblioteca Municipal

A roda de conversa aconteceu após a exibição do filme "O Vendedor de Sonhos", e foi comandada pelos psicólogos Renato Henrique Melo e Ana Paula Nery.

Por: Correio Nogueirense
19/09/2019
Foto: Prefeitura de Holambra

Terça-feira é dia de cinema na Biblioteca Municipal e a última sessão contou com uma roda de conversa sobre suicídio, tema abordado no filme “O Vendedor de Sonhos”. A iniciativa faz parte das ações da campanha Setembro Amarelo na cidade.

O drama nacional, inspirado no livro de sucesso de Augusto Cury, conta a história de Júlio, um psicólogo que fica à beira do suicídio. No instante decisivo, um mendigo misterioso faz com que ele reflita sobre a vida. A partir deste ponto uma série de pensamentos e dilemas morais são apresentados com as experiências vividas pelos dois. A exibição foi realizada por meio do Pontos MIS, um programa do Museu da Imagem e do Som – instituição vinculada à Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo.

A roda de conversa aconteceu após a exibição do filme e foi comandada pelos psicólogos Renato Henrique Melo e Ana Paula Nery.

“Os números de suicídio têm aumentado e se tornado algo alarmante. Ele tem se mostrado presente em vários contextos, não somente em lugares distantes, mas também próximos a nós, como nas escolas, independentemente da idade, do gênero. É importante abordar esse assunto justamente para trabalhar a prevenção”, comentou Renato.

“A gente tem que dar mais atenção à fala das pessoas, ter a escuta. E não só: ‘vamos passar por cima disso tudo, vamos fingir que isso não existe, bola para frente e vamos ser felizes’. Sim, todo mundo quer ser feliz, mas a gente tem que olhar para a realidade”, explicou Ana Paula. “Às vezes é algo muito simples: dando um apoio, dizendo: ‘estou com você do lado’, ‘eu vou com você procurar ajuda'”.

Iraíma Segeren ficou interessada em ver o filme depois de ler a publicação de Augusto Cury. A empresária considera importante discutir a temática. “Eu acho super válido. No dia a dia a gente sabe que existe muito esse tipo de acontecimento, então o fato de estar trazendo e depois debater esclarece muita coisa, orienta muitas pessoas”.

Moradora do Centro, a aposentada Joanna Eysink também aprovou a iniciativa. “É um tema bastante forte, mas é uma realidade. É muito importante debater. Uma roda de conversa é sempre muito boa porque enriquece também um pouco o que a gente pensa, o que os outros pensam. É uma troca”.

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