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Hospital Samaritano Campinas implanta Programa de Cirurgia Cardíaca Infantil

A falta de diagnóstico e infraestrutura faz com que as doenças cardíacas seja atualmente a terceira maior causa da mortalidade neonatal no país.

Por: Correio Nogueirense
18/07/2018
Foto: Carla Garcia

O Hospital Samaritano Campinas implantou um serviço para melhorar o atendimento aos recém-nascidos e crianças com problemas cardíacos. Trata-se do Programa de Cirurgia Cardíaca Infantil.

De acordo com o Diretor do Hospital Dr. Ricardo De Caprio este novo programa teve um alto grau de planejamento e a partir de agora requer o total comprometimento dos servidores. “É uma situação complexa em vários sentidos, sendo necessário enorme esforço da rede Samaritano. Para chegar a um grau de cirurgia cardíaca de bom nível, que é o que temos feito no Hospital Samaritano Campinas, foi preciso junto ao Departamento de Cirurgia Cardíaca os investimentos em infraestrutura como pessoal, equipamentos e principalmente, treinamento. No Samaritano nunca achamos que está bom, sempre pensamos que pode melhorar”, frisou.

Para o cardiologista, Dr. Maurício Marson Lopes, um dos responsáveis pelo Programa, o atendimento vem para ocupar um espaço muito importante para a Região Metropolitana de Campinas. “O Hospital Samaritano Campinas se adequou para que pudéssemos ter um serviço de qualidade e de ponta na cardiologia infantil”, disse.

O cardiologista ainda afirma que existe uma grande carência por esse tipo de procedimento na região. “Existe um grande déficit por esse tipo de procedimento e temos a necessidade de estruturar e fazer com que a cirurgia cardíaca infantil ocorra de maneira rotineira para atendimento aos pacientes da região”, complementou.

Com o diagnóstico precoce e acompanhamento intraútero de problemas cardíacos fetais, é possível planejar o trabalho de parto, aumentar o vínculo com os pais, orientar a equipe da UTI (Unidade de Terapia Intensiva) neonatal, informar os cardiopediatras e programar a cirurgia, se necessário.

A Dra. Priscila explica que a quantidade de recém-nascidos nesta situação no Brasil é alarmante. “Hoje nasce um cardiopata a cada 100 crianças nascidas viva no país. Ou seja, são 29 mil casos novos por ano. 80% deles vão precisar de cirurgia, mas, somente 30% recebem o tratamento”, frisou.

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