Homem é morto na noite de ontem (20), após tentativa de roubo em um bar na cidade de Cosmópolis. O caso aconteceu por volta das 21h, nas proximidades do cruzamento entre a Rua Campinas com a Rua Dr. Moacir.
Segundo testemunhas, dois indivíduos chegaram ao estabelecimento comercial, fizeram o pedido de uma cerveja, e se sentaram em uma mesa em frente a porta do bar.
Após serem atendidos um dos indivíduos foi até o caixa fazer o pagamento do pedido. O que indica que ele estava averiguando a movimentação interna para prosseguir com o plano de roubo. Momentos depois, as testemunhas viram um dos indivíduos tirando uma arma da cintura, e apontando para a cabeça do proprietário do bar, que estava no caixa.
Ao ver a ação do bandido, a esposa do proprietário começou a gritar e pedir ajuda. Foi neste momento em que um Policial Civil de folga, que estava do lado de fora do bar conversando, ouviu os gritos, sacou a arma e entrou no local se identificando como policial.
Ao ver o agente, o indivíduo apontou a arma para o policial onde o mesmo fez dois disparos contra o assaltante. O comparsa que estava do lado de fora conseguiu fugir.
Uma ambulância foi acionada para prestar socorro, mas ao chegarem o indivíduo já estava sem vida. Os tiros pegaram na região do coração, levando ao óbito.
A arma utilizada pelo assaltante era falsa, muito semelhante a pistola utilizada pela Polícia. Uma Taurus, calibre 40.
O local foi preservado para a perícia policial, e o corpo foi encaminhado para o IML (Instituto Médico Legal) onde foi feito exames necroscópicos.
Diversas pessoas que estavam no local, elogiaram a ação do policial. A pistola do policial uma 40 foi apreendida para a perícia.
Para o capitão Hoio, que atua em Artur Nogueira, a ação do policial reforça que o “crime não compensa”. “Mais uma vez o Policial fez sua parte e defendeu a população de bem. Estamos vivendo um momento crucial para o país, precisamos reverter a cultura instalada”, declara o capitão.
O indivíduo já tinha diversas passagens pela polícia como: roubos, estelionato, lesão corporal. O comparsa dele também residia em Artur Nogueira e já foi identificado pelos policiais.
“Temos que acabar com a visão dos criminosos que neste país impera a impunidade, que podem bater e tirar vida dos nossos filhos e nada vai lhes acontecer”, ressalta o Capitão. “O mundo nos cobra pelo que fazemos”, encerra.