A Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde recebeu hoje (7) do Instituto Adolfo Lutz o resultado positivo do exame para febre maculosa. A vítima foi uma mulher de 58 anos, moradora do Mosteiro de Itaici que faleceu no dia 13 de setembro no Haoc (Hospital Augusto de Oliveira Camargo) no atendimento por convênio.
A Prefeitura intensificou as medidas com relação a precaução e informações sobre Febre Maculosa, realizando ações de orientações aos moradores do condomínio, reforçou as placas como área de alerta e orientou o condomínio sobre as formas adequadas de prevenção. Além disso, mandou informativo de atenção aos sintomas e sinais de Febre Maculosa para equipes de saúde da cidade tanto no atendimento SUS como na rede particular.
FEBRE MACULOSA
A febre maculosa é uma doença infecciosa febril aguda, causada pela bactéria Rickettsia rickettsii. Os principais vetores e reservatórios são os carrapatos do gênero Amblyomma; o carrapato-estrela. De acordo com o Departamento de Vigilância Epidemiológica, os equídeos, os roedores, como a Capivara, e os marsupiais, como o gambá, têm importante participação no ciclo de transmissão da febre maculosa. Mas o Amblyomma pode ser encontrado em aves domésticas (galinhas, perus), aves silvestres (seriemas) e mamíferos (boi, carneiro, cabra, cão, porco, veado, cachorro do mato, coelho, cotia, quati, tatu, tamanduá). Nos humanos, a febre maculosa é adquirida pela picada do carrapato infectado e a transmissão geralmente ocorre quando o carrapato permanece aderido ao hospedeiro por um período de, pelo menos 4 a 6 horas. Não há transmissão entre seres humanos, não sendo necessário o isolamento do paciente.