Na noite da última segunda-feira (11) durante a sessão da Câmara Municipal de Artur Nogueira, o vereador Rodrigo de Faveri (PTB) fez duras críticas ao atual Prefeito Ivan Vicensotti (PSB) pelo fato das cestas básicas que são distribuídas aos funcionários da prefeitura mensalmente, ainda estarem atrasadas na entrega. O parlamentar voltou a bater nessa tecla de forma mais dura, já que o assunto é recorrente desde o começo de fevereiro, quando os vereadores voltaram a se reunir esse ano.
O problema com as cestas básicas vem se arrastando desde o final do ano passado quando os próprios vereadores da casa alertaram para o atraso, na época o problema tinha se resolvido brevemente, mas desde a primeira sessão do ano este foi um dos assuntos mais falados e questionados do próprio vereador Rodrigo ao prefeito Ivan Vicensotti.
Durante a sua fala na sessão, o parlamentar relembrou um caso de 2017 já na gestão do atual prefeito, quando ele levou uma empresa de auditoria para poder investigar os preços das cestas básicas que eram cobrados naquela época. “Eu estive em 2017 dentro da prefeitura em um requerimento feito por mim durante o recesso da câmara, para saber quanto se pagava pela cesta básica naquele ano. ”
Na época o vereador levou uma empresa contratada que o ajudou a fazer o levantamento, as informações do parlamentar eram que naquele ano as cestas básicas paga pelos servidores públicos eram no valor de R$ 108,00, já a câmara municipal pagava pela mesma cesta R$ 48,00 e hoje em 2019 pagam R$ 52,00. A cesta contém arroz, açúcar, feijão, macarrão, óleo de soja, fubá, sardinha, sal, extrato de tomate e biscoito.
“Em 2017 eu vim aqui e mostrei o que tinha na cesta e falei que estava superfaturada, hoje o resultado é esse, os funcionários estão sem receber a cesta básica”. Disse o vereador.
A empresa contratada na época era do senhor Marcelo Capelini, que gerou um certo problema por parte do irmão do prefeito. “Em 2017 quando eu fui fazer a auditoria na prefeitura, o senhor Claudenir Vicensotti, irmão do prefeito, entrou na sala que eu estava e teve a pachorra de falar que eu era vagabundo e perguntando se eu não tinha serviço, e porque eu estava fiscalizando o serviço dele, que ele estava constrangido em me ver com a empresa do Marcelo lá na prefeitura, só porque o Marcelo em outro momento foi adversário político do meu pai aqui na cidade.”
Procurado pela equipe do Correio Nogueirense, o senhor Claudenir Vicensotti não se pronunciou até o fechamento da matéria.
