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Josimar Cardoso responderá o processo em liberdade até segunda ordem

A inocência ou a culpabilidade do ex-chefe do almoxarifado só será declarada em sentença, por enquanto ele continua respondendo por crime de supressão de documentos.

Por: Correio Nogueirense
25/09/2018

A audiência para a oitiva da testemunha do caso de Josimar Cardoso, ex-chefe do almoxarifado e a servidora pública Michelli Galvão, ocorreu hoje (25) às 14h30. O Juiz intimou o Secretário de Administração, Anderson Guidotti, para prestar depoimento no Fórum de Artur Nogueira.

Anderson foi ouvido e liberado. Diante disso o juiz entendeu que as provas nos processos com relação às testemunhas foram saneadas, sendo assim, o Juiz determinou a conversão dos debates orais em memoriais (os memoriais nada mais é do que a defesa que antes seria verbal só que agora de forma escrita) observando o prazo estabelecido pelo Juiz.  .

A prisão preventiva de Josimar foi revogada, ele responderá em liberdade até a sentença, momento este que decidirá se ele é culpado ou não.

Michelli Galvão Daher continuará em prisão domiciliar, que acontece quando se trata de pessoa primária com bons antecedentes,  filhos menores que 12 anos ou encontra-se gestante, ou crime de violência não grave, existe a possibilidade do réu cumprir a pena dentro do seu lar.

A sentença dos réus vai acontecer após a apresentação tanto dos memoriais de acusação quanto os memoriais de defesa e após a apresentação o Juiz irá proferir a sentença.

Entenda o caso

No dia 21 de Junho deste ano, uma oficial da promotoria flagrou uma funcionária supostamente picotando documentos solicitados pela promotoria para uma investigação. Depois disso o juiz de direito Dr. Paulo Henrique Aduan Corrêa decretou a prisão preventiva de Josimar Cardoso, ex-chefe do almoxarifado, a funcionária alegou que apenas cumpriu ordens de seu superior.

Os arquivos que seriam buscados naquele dia eram para análise em uma investigação preliminar que a promotoria começou, houve várias denúncias anônimas desde o início do ano sobre superfaturamento das notas da merenda escolar do município que foram enviadas para o GAECO de Campinas e depois devolvidas ao Ministério Público de Artur Nogueira.

No dia 26 de Junho a promotoria do município de Artur Nogueira recebeu uma denúncia anônima, sobre suposta destruição de dados no sistema de alimentação da tesouraria da Prefeitura Municipal. Acompanhado da Polícia Militar, o Promotor Dr. Pedro dos Reis Campos deslocou-se até a sede da prefeitura, para cumprir mandado de busca e apreensão. No local foram recolhidos computadores do setor e celulares de servidores públicos que estavam no departamento.

Josimar ficou foragido por mais de um mês. Seu advogado solicitou dois pedidos de Habeas Corpus liminares, um para o tribunal de Justiça de São Paulo e outro para o Superior Tribunal de Justiça de Brasília, ambos negados. Em seguida, Josimar foi exonerado de seu cargo pelo prefeito Ivan Vicensotti (PSDB), após estar 20 dias sem comparecer ao setor de trabalho.

No início do mês de setembro foi a audiência do ex-chefe do almoxarifado, acusado por delito de supressão de documentos.

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