A Lei 11.705 entrou em vigor em 2008, e ficou conhecida como Lei seca por reduzir a tolerância com motoristas que dirigem embriagados. O Brasil é o país com a legislação mais severa sobre o tema.
Apesar de ser rígido, pouca coisa mudou, através de um levantamento feito recentemente, somou-se mais de 1,7 milhão de autuações, e vem crescendo mais ainda desde 2008.
Com os avanços nos últimos 5 anos, ficou acima da frota de veículos e de pessoas habilitadas, o que indica, que o número de motoristas flagrados bêbados continua crescendo, mesmo como o endurecimento das punições ao longo dos anos.
Segundo a Associação Brasileira de Medicina do Tráfego (Abramet), o álcool é a segunda maior causa de mortes no trânsito no Brasil. O primeiro é a velocidade acima do permitido. E ambos podem ser evitados com atitudes simples: não beber e não correr.
Essas atitudes simples são essenciais para o Brasil cumprir a meta firmada com a ONU de reduzir em 50% as mortes no trânsito entre 2011 e 2020, mas os dados mais recentes mostram uma tendência de queda apenas depois de 2014.
É claro que o movimento de redução, ainda distante da meta, não pode ser atribuído apenas à Lei Seca, mas sem ela o resultado poderia ter sido bem pior.