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Mais uma mulher denuncia médico da família por importunação sexual em Artur Nogueira

Esse caso foi registrado contra o médico E.P. em fevereiro de 2021, segundo a vítima, aconteceu em uma sala dentro do hospital Bom Samaritano.

Por: Correio Nogueirense
08/04/2022

Mais um caso de importunação sexual em Artur Nogueira, é registrado contra o médico da família E.P. Esse caso foi registrado em fevereiro de 2021, em uma sala dentro do hospital Bom Samaritano.

A secretária de Saúde de Artur Nogueira, Ângela Delgado Pulz, respondeu um leitor do Correio sobre as providências que estão sendo tomadas em relação aos casos. “A Sindicância já foi instaurada no dia do ocorrido imediatamente! Não admitimos quaisquer desses atos! Deixo aqui a indignação da equipe quanto ao assunto! Que a polícia faça a investigação! Como sempre as portas da secretaria de Saúde está aberta para mais esclarecimentos!”.

A.M.M.L. inicia seu relato datado de 15 de fevereiro de 2021:

Eu tive um mal estar e procurei ajuda médica no Hospital Bom Samaritano de Artur Nogueira. Então fui atendida pelo médico plantonista, E.P., que, após relato dos sintomas, fechou a porta do consultório, e pediu para que eu tirasse a camisa para dar início a avaliação em mim. Verificou meus batimentos cardíacos, e após isso pediu que me colocasse de pé, e assim o fiz.

Então, pediu que eu andasse em linha reta de olhos fechados e ao me desequilibrar, ele me “segurava” por trás. Após isto, colocou- me de encontro a parede, então, pediu que eu encostasse a região do peitoral na parede e inclinasse meu quadril para trás, onde ele estava parado, com as mãos posicionadas no meu quadril, então o médico pediu para que eu agachasse, inclinando meu quadril para trás, onde ele estava posicionado, fazendo com que a região do meu glúteo fosse de encontro a genitália do médico, a cada execução do movimento, importante frisar, que, suas mãos estando posicionadas no meu quadril por diversas vezes deslizaram para o meu glúteo, durante o movimento que ele solicitou.

Já muito nervosa parei de me movimentar e ele vendo meu desassossego, disse que eu estava muito ofegante e “ansiosa”, que necessitava tomar fluoxetina, que é um antidepressivo oral para que eu me “acalmasse” pois estava muito nervosa, quando na verdade, eu estava assustada e paralisada de medo.

O médico solicitou um eletrocardiograma pois meu batimento estava acelerado, quando na verdade estava com muito medo.

O Correio segue em busca da defesa do suspeito. O espaço segue aberto para posicionamento e será atualizado tão logo haja manifestação.

Nos últimos dias, quatro Boletins de Ocorrência (BOs) de importunação sexual contra dois médicos que realizam atendimento na rede de saúde de Artur Nogueira foram registrados na Delegacia de Polícia, um contra o médico V.F., que atendia no Espaço Mãe e Filho, e os outros dois casos registrados contra o médico E.J.P.P. aconteceu na Unidade de Saúde Familiar (USF) Laranjeiras e o outro também contra o médico E.J.P.P aconteceu no Hospital Bom Samaritano.

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