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MCK Ultramarathon: 30 horas divididas entre sol forte e frio na madrugada

A atleta de Artur Nogueira, Matilde Blum, superou bolhas, cansaço, frio, calor e completou a MCK Ultramarathon em primeiro lugar na sua categoria e na quinta posição na classificação geral.

Por: Correio Nogueirense
14/09/2021

Dez, nove, oito, sete, seis, cinco… Uma sirene anuncia o início da prova. Mais de trinta horas de competição. Agora, cada corredor compete com seu número – forma de a organização controlar a metragem individual. Na MCK Ultramarathon a nossa atleta de Artur Nogueira, Matilde Blum, foi guerreira. Na chegada, emoção, choro, muitos abraços e bandeiras de vários lugares do Brasil enroladas ao corpo. O momento é de comemoração.

A prova começou sábado, 04/09, às 23h55, e terminou na segunda (7), trinta horas depois. Os 88 competidores inscritos tinham pela frente o desafio de dar voltas em um percurso de 282km, 140 Km e 70Km. A competição teve início na cidade de Santa Rita do Sapucaí-MG e finalizada no distrito de Potim em Aparecida-SP.

Eles atravessaram várias etapas, desde o início, final da noite, começo da madrugada de tempo ameno a domingo dia ensolarado e quente, passando pela madrugada fria e com muito vento até, novamente, mais uma manhã com sol e muito calor. Dá para negar o título de vencedora a nossa atleta?

A prova que Matilde Blum disputou foi a de 140Km, que dá mais de 6 e 700 de altimetria, “é super alta, tem um ganho de subidas e a dificuldade da prova, é muito pó, estradão, até cruzar um trecho de cidade, mais é muito pouco”.  Altimetria é a Medição das altitudes, prática relativa aos procedimentos utilizados ao medir altitudes, alturas, das elevações medidas verticalmente. Etimologia (origem da palavra altimetria). Alti + metria.

Também conhecido como, ganho de elevação, acumulado, ganho cumulativo entre outros nomes. Altimetria é basicamente a quantidade de metros acumulados que você sobe verticalmente nos percursos.

A atleta de Artur Nogueira, destaca os pontos de maior dificuldade da prova. “Tem a trilha do carneiro que é o ponto mais difícil da prova, na Serra do Chargo que é 15km de serra, depois que termina esse trecho você entra na trilha dos carneiros e passei no fim do dia. Tive bastante dificuldades por conta da iluminação, ela é muito técnica, estava muito cansada”.

Matilde, conta que para disputar a prova, existem duas possibilidades; ter um carro de apoio auxiliando ou de autossuficiência, esta última foi a forma que ela escolheu. “É uma prova de autossuficiência ou um carro de apoio, eu fui de autossuficiência, que se chama de solvaiver, então quando você opta por esta categoria, você não pode contar com outra ajuda e o que você conta é com a sua mochila, igual uma “tartaruga gigante”, risos.

Em sua categoria, Matilde ficou em primeiro e na quinta posição no geral.

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