A última quarta-feira (10) foi uma data muito importante para Artur Nogueira, além de a cidade estar completando setenta anos, também aconteceu à inauguração do memorial dos prefeitos de Artur Nogueira. Durante o evento estiveram ex-prefeitos e familiares daqueles que não puderam comparecer, a equipe do Correio Nogueirense falou com Lucinda Tagliari, ela é filha de Severino Tagliari, primeiro prefeito que Artur Nogueira teve.
Lucinda Tagliari falou da emoção de estar representando seu pai nesta homenagem. “Amei essa homenagem, eu acho que foi muito merecido para ele por tudo que ele batalhou por essa cidade, então nada mais do que justo não só homenagear ele como também os outros que estiveram no cargo”.
Severino Tagliari foi prefeito de Artur Nogueira por duas oportunidades, de (1949-1953) e (1957-1961). Antes de ser prefeito de Artur Nogueira, ele foi vereador de Mogi Mirim.
Lucinda conta algumas curiosidades que o seu pai passou enquanto foi prefeito da cidade. “No primeiro mandato eu era muito nova e não me lembro de muitas coisas, mas naquela época não tinha hotéis, pensões e restaurantes, ai meu pai quando trazia alguém importante para conversar ou para ter reuniões, ele levava essas pessoas lá para casa, elas ficavam por lá, comiam lá em casa e até passavam a noite”.
A filha do primeiro prefeito, conta que seu pai sempre foi uma pessoa serena e que ajudava bastante os mais humildes. “Ele nunca se estressou com o trabalho, sempre foi um homem tranquilo, sereno com o trabalho e sempre ajudou os mais humildes. Meu avô tinha uma charrete na época e ele junto com a minha mãe, pegava roupas usadas, comida e saiam pela cidade para distribuir para os mais necessitados”.
Com muita emoção, Lucinda conta uma mania que seu pai tinha e que ele fazia todo dia antes de sair de casa para trabalhar na prefeitura. “Antes de sair para ir trabalhar na prefeitura, ele ia no quarto de casa e falava ‘Meu Deus, que eu faça só coisas boas hoje’, ele tinha isso, ele conversava muito com Deus e sempre pedia ajuda para não fazer coisas erradas”.
Para finalizar, ela fala sobre ele ir sempre à igreja e do orgulho de ter tido o senhor Severino como pai dela. “Meu pai ia todo dia às 18h na igreja rezar o terço, ia ele e mais algumas pessoas, eu tenho orgulho de ter ele como meu pai. Eu sempre me lembro dele e só consigo me lembrar de coisas boas que ele e minha mãe faziam pela família e por Artur Nogueira”.
