Em outubro de 2017, a Organização Mundial de Saúde (OMS), sugeriu aos países que elevassem em 20% o preço dos produtos que continham açúcar. Embora o Brasil seja assinante de planos que recomendam a elevação dos tributos de bebidas açucaradas, associações afirmam que as iniciativas registradas até agora são tímidas. E só nos últimos dois meses que as discussões a respeito ganharam corpo.
Hoje, vários modelos de mudanças estão em discussão. Entre os pontos que serão avaliados estão o conjunto de operações que grandes empresas colocam em prática entre a compra de matéria-prima e o produto acabado. Já nas avaliações de pequenas empresas, o formato hoje existente, possibilita que grandes empresas obtenham uma redução expressiva de tributos. Estudos preliminares mostram que as compras de refrigerantes caiu em 2012.
De acordo com pesquisas, hoje, uma entre cada três crianças menores de 2 anos consome refrigerante até cinco vezes por semana. Entre a população adulta, a prevalência da obesidade praticamente quadruplicou entre 1975 e 2015.
A ideia de aumentar impostos e preços de bebidas açucaradas já é seguida por alguns países. Na Hungria, por exemplo, uma taxa foi estabelecida a partir de 2011. A redução de consumo registrada depois da medida foi de 19%.
A África do Sul e a Irlanda já aprovaram as taxas e entrou em vigor no ano passado.