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Morador de Artur Nogueira usa peças de ferro-velho para criar triciclo gigante

José Luis da Silva, de 43 anos, demorou mais de três anos para construir seu triciclo, que é sucesso e chama atenção por onde anda.

Por: Correio Nogueirense
28/02/2020

Todos nós temos alguma paixão que adquirimos desde criança ou durante a vida. Em Artur Nogueira, um rapaz, de 43 anos, tem um grande amor por motos e este amor fez com que ele realizasse um sonho existente há anos.

José Luis da Silva, mora no Bairro Jardim Amaro e tem um amor por motos desde infância. O Correio Nogueirense foi conhecer o seu triciclo gigante, montado por ele, e  saber um pouco mais deste amor pelas motos. “Desde pequeno gostei de motos, sempre tive o sonho de fazer um triciclo. Já tive um chassi de fusca guardado por vários anos com a ideia de montar um, mas por falta de tempo e por ele ficar exposto à chuva e sol acabou estragando e vendi ao ferro velho. Isso foi o que de melhor me aconteceu, pois me senti mais inspirado em fazer um. Há cinco anos comprei um motor de opala no ferro velho e decidi fazer um triciclo com motor na frente, pois são raríssimos os que vejo aqui na nossa região, ao todo foram três anos de idas e vindas ao ferro velho para montá-lo, e sim ele é todo com peças do ferro velho, cada dinheiro que conseguia, ia lá e “garimpava” para achar a peça que precisava, e pouco a pouco o sonho foi se tornando real. Como trabalho durante a semana de pedreiro, aos finais de semana mexo nele”.

Após tanto tempo montando, José Luis comentou onde foi a primeira vez que o triciclo andou, contou um fato curioso quando descobriu que poderia usá-lo a primeira vez e falou de onde veio a ideia para colocar um nome na moto. “O triciclo andou pela primeira vez no encontro de motos do ano passado, era um grande sonho expor a moto lá e graças ao Celso Galinari, que me cedeu o espaço consegui. No dia em que recebi a notícia que poderia expor o triciclo, faltei ao serviço, fui atrás de comprar tinta, pois ainda estava sem pintura e em meio dia pintei somente de preto para ficar mais apresentável. No encontro eu e alguns amigos decidimos que teria que ter um “nome” e o apelidamos de “Dragão”. Este ano se Deus quiser pretendo tentar expor novamente”.

Para finalizar, José falou da sua maior satisfação em relação ao triciclo e disse que alguns duvidaram que sua ideia desse certo. “Ainda faltam alguns ajustes, há alguns dias atrás mesmo mandei fazer os bancos e estava pintando algumas peças de laranja, e falta também a parte mais difícil, que é juntar dinheiro para fazer a documentação. Muitos duvidaram que a moto andasse, mas fiz jus ao meu apelido, “Doido” e o coloquei pra andar. Minha maior satisfação é ver os olhares das pessoas de impressionadas e pedindo pra tirar foto. Isso não tem preço”.

Há quem diga que a paixão por carros e motores é passada de geração para geração. E, se realmente as coisas funcionam dessa forma, há famílias que estão ligadas as máquinas de quatro rodas para sempre. O mesmo vale para as motos, que também despertam admiração e devoção por parte de vários aficionados pelos itens velozes e belos.

 

 

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