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Música acústica, discreta e poética, o fenômeno Folk Gospel

Por: Correio Nogueirense
07/02/2018

Violão, pensamento longe e letras pensadas. O Folk que vem lá dos anos 50, 60, vindo dos Estados Unidos, traz uma pegada leve, normalmente acompanhado de um violão, gaita e letras poéticas. Atualmente o folk modelou-se de acordo com a época, mais moderno trazendo reflexões nas letras e tranquilidade que são audíveis a cada dedilhado do violão tocado pelo compositor. Folk vem do inglês “Folklore”, “folk” significa gente ou povo e “lore” que significa conhecimento.

O folk “contemporâneo” de hoje vem misturado muitas vezes com um pop, rock, jazz e blues. Inverso ao folk tradicional, o folk contemporâneo traz a pegada mais ousada sem perder a discrição e o toque de delicadeza. Com várias vertentes, o Folk hoje nasce de várias formas. A sementinha do folk gospel no Brasil vem semeando muitos bons frutos, como é o caso da dupla Os Arrais. Uma dupla de irmãos compostos por Tiago e André Arrais que não se rotulam como Folk apenas, mas também com uma pegada rock, levam na letra um lirismo gospel.

Músicas com metáforas que fazem refletir.

Um novo conceito quem vem chamando atenção dos evangélicos chama-se Marcela Taís de apenas 29 anos, que traz um folk mais voltado para o MPB e Reggae, traz nas letras poesias simples e acessíveis e que cativam ouvintes.

O Folk gospel não é uma exclusividade brasileira, Bethel Music um ministério de louvor americano que em algumas músicas trazem um folk acústico já estão na estrada desde 2003 cantando sobre assuntos diversos da bíblia.

O folk não é aceito em todas as igrejas, com uma escalada em movimento, o estilo vem crescendo e sendo aceito aos poucos. A conquista por público vem recheada de poesia, citações bíblicas e muita reflexão. O termo Folk gospel é algo que tem sido introduzido sutilmente a cada álbum de compositores que não necessariamente são conhecidos.

O termo Gospel associado ao Folk é algo que impacta igrejas tradicionais. Muitos cantores hoje que não querem atingir apenas o público de suas determinadas religiões, optam por fazer uma música audível para todos os públicos, independente do rotulo “gospel”. Para eles a mensagem é propagada mais rápida e com mais eficiência.

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