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“Nós não fazemos pressão, nós trabalhamos!” referiu o Professor Adalberto em seu discurso

O vereador levantou diversos questionamentos sobre o Poder Executivo do município.

Por: Correio Nogueirense
11/09/2018

A última sessão da Câmara Municipal, realizada na noite de ontem (10), em que foi reprovado o pedido de cassação do mandato de Ermes Dagrela (PR), ficou marcada por diversos episódios. Na fala livre da sessão, após o discurso de Rodrigo de Faveri (PTB), o vereador Professor Adalberto (PSDB) levantou e expos algumas situações.

“Quero dizer a todos que hoje eu me senti frustrado. Eu sempre acreditei que nós trabalhávamos todos juntos para o bem comum, mas respeito à posição de todos os vereadores aqui que fizeram a posição de seus votos e as suas justificativas. Eu espero que não haja próxima vítima.” Disse o vereador no início de sua fala.

Adalberto declarou que nunca perdeu um voto na Casa de Leis e que mesmo quando vencido, foi dado de forma coerente. “Eu tenho a certeza de que fui correto de não permitir que palavras me persuadissem e mudasse minha opinião, a decisão que eu tinha tomado, mesmo com as 12 visitas que eu tive no gabinete, nenhuma delas mudou a minha opinião e o meu voto.” O professor foi aplaudido pelo público.

Ele espera que o ato apresentado naquela sessão não interfira o futuro trabalho da Câmara Municipal. “Eu sempre pedirei a Deus que me dê graça, aqui, no trabalho, na igreja onde ajudo a liderar, na sociedade em que eu vivo, que eu seja justo, que eu seja coerente e não seja covarde, eu jamais mudaria minha opinião por uma decisão extra Câmara.”

Após isso, ele questionou o prefeito Ivan Vicensotti  (PSDB) por seu discurso, em que alega continuar resistindo uma pressão constante e estressante. “Nós não fazemos pressão, nós trabalhamos. Trabalha prefeito, faça o seu trabalho correto, você não precisa se estressar com essa Casa, vai resistir ódio com perdão? Então cobrar a verdade aqui, é ódio? E não são calúnias que estão abatendo o ânimo dele, nós não fazemos calúnias, nós fazemos apontamentos e o Ministério Público verifica.”

Professor Adalberto realizou alguns requerimentos, e levou um deles para leitura no plenário. Trata-se do requerimento 040 que solicita informação sobre a demolição do prédio do CRAS, sendo referência em atendimento educacional e especial no parque dos trabalhadores. O vereador leu o pedido na íntegra e logo em seguida o documento de reposta que recebeu do prefeito, que Adalberto alega não estar presente no documento. “Gostaria de saber a onde está a resposta senhor prefeito, onde está o laudo? Cadê o valor da obra? Cadê o relatório? A administração poderá ser penalizada? Cadê a resposta prefeito? Fica se escondendo em gabinete e depois fala que está estressado, me responda! Vossa excelência vai responder esse requerimento do jeito que eu pedi ou pensa que vai me convencer também?” questionou.

O vereador parabenizou a Câmara por contrariar o que foi colocado até o presente momento. A sessão se encerrou logo em seguida.

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