Pesquisar
Close this search box.

“O caos toma conta desta administração municipal”, declarou Adalberto Di Lábio

O vereador listou diversas denúncias sobre a atual administração municipal e os prejuízos que elas têm causado no meio ambiente, aos cofres públicos e a população de Artur Nogueira.

Por: Correio Nogueirense
15/11/2019

Logo após o vereador Rodrigo de Faveri (PTB) protocolar nesta quarta-feira (13), na Câmara Municipal de Artur Nogueira, um pedido de abertura de uma Comissão Processante (CP) contra o prefeito Ivan Vicensotti (PSB), para investigar uma suposta improbidade administrativa, o Correio Nogueirense entrou em contato com o edil Adalberto Di Lábio (PSDB), para saber o que ele pensa da denúncia.

Para o parlamentar tucano, o poder executivo tem sido tomado por problemas nesta administração e comentou sobre o prefeito ter chamado a oposição de “suja”. “O caos toma conta desta administração municipal. Onde está o compromisso assumido com a população no período eleitoral? E o compromisso com a ética e com a moral? Em matéria publicada no dia 09/11/19, o prefeito municipal alega sofrer perseguição política por parte da oposição (que eu faço parte) a qual ele chamou de “suja” e com interesses obscuros. Uma oposição que trabalha pelo bem da sociedade, que não mede esforços para construir uma política justa, honesta, que não faz acordos, luta para representar a população com lealdade, não possui interesses em comprar fazendas e muito menos de criar touros Maripá. Oposição que se posicionou ao lado da população apoiando o Projeto de Iniciativa Popular, com a finalidade de tirar das mãos do executivos o pleno poder de realizar a concessão da SAEAN. Até que se prove o contrário, vejam o que pesa contra esta administração e em especial contra o prefeito municipal”.

Adalberto Di Lábio listou quatro denúncias que aconteceram no atual Governo Municipal para poder ilustrar como a cidade vem sendo administrada.

1-Denúncia por improbidade administrativa por supostamente ter condicionado a aprovação de loteamento de casas populares à aprovação pela Câmara Municipal de projeto de lei de expansão urbana e também de ter exigido do representante da empresa ECOVITA Incorporadora e Construtora a contratação da PH-Imobiliária Eireli, para intermediação na venda das casas populares por suspeita de provável repasse de dinheiro ao próprio prefeito.

2-Denúncia ao Ministério Público, apresentada pelos vereadores Adalberto Di Lábio, Lucas Sia (PSD) e Davi Fernandes (DEM), por prejuízo ao erário pelo fato do prefeito ter efetuado pagamento de 13º salário aos secretários e a ele próprio, sendo que depois de ser cobrado por requerimento apresentado na Câmara Municipal pelo professor Adalberto e aprovado de forma unânime. Apresentou um plano de devolução em até 15 parcelas do valor líquido recebido. No entanto os valores recolhidos a título de previdência e imposto de renda não foram incorporados gerando um prejuízo de mais de R$60.000,00 (Sessenta mil reais) aos cofres da prefeitura.

3-A Comissão de assuntos relevantes solicitada pelo vereador pelo Professor Adalberto, aprovada pela Câmara Municipal para investigar irregularidades em pagamentos a servidores do SAEAN, foi constituída por quatro vereadores: Adalberto Di Lábio, Lucas Sia, Davi Fernandes e Cristiano da Farmácia. Com parecer do relator Vereador Lucas Sia acompanhado e aprovado pela maioria, após mais de 75 dias de trabalho, constatou que o prefeito municipal e o superintendente do SAEAN durante o ano de 2017 cometeram crime de improbidade administrativa por dar gratificações indevidas ao próprio superintendente e também à Diretoria da autarquia sem base legal. A Denúncia foi encaminhada ao Ministério Público.

4- Agora a nova denúncia foi apresentada por representante da ARIEMC, ligada ao Instituto Chico Mendes. A referida denúncia aponta crimes de parcelamento ilegal de solo no entorno da Unidade de Conservação Federal através do Decreto 42/2019.

Para finalizar, professor Adalberto citou os prejuízos que todas essas denúncias contra o prefeito têm causado na sociedade e no meio ambiente. “Enquanto se investiga as denúncias, áreas verdes são destruídas, o meio ambiente é poluído pelo não cumprimento de leis no município, prejuízos são gerados ao município por pagamentos ilegais como o citado na Denúncia do Pagamento de 13º salários sem lei que justifique e 596 famílias deixam de ser beneficiadas por uma suposta ganância de quem governa e não honra compromissos feitos em campanha eleitoral”.

Comentários

Veja também