Pesquisar
Close this search box.

“O momento agora não é de acusação, é um apontamento, agora o apontamento indica que tem muita coisa errada”, disse Adalberto Di Lábio

O parlamentar comentou sobre as contas rejeitadas pelo Tribunal de Contas do Estado de São Paulo do primeiro ano de mandato do prefeito Ivan Cleber Vicensotti.

Por: Correio Nogueirense
11/08/2020
Foto: Bruno Custódio/Correio Nogueirense

Com exclusividade o Correio trouxe ontem (10), a decisão do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo, que reprovou as contas do exercício 2017 do primeiro ano do governo Vicensotti. Em sua fala livre, o vereador Professor Adalberto Di Lábio, destaca em que o momento não é de acusação, mas de reflexão a vários apontamentos feitos pelo Tribunal e muitos na área da educação.

“A minha fala aqui hoje não é fazer um pré-julgamento senhores, somente mostrar o que está sendo indicado, então julgaram que eu tive um deslize e tentei interferir nas questões do Executivo, pois bem! Agora eu quero ver como ficará a defesa dele, tomara que ele se defenda de todas”.

Adalberto Di Lábio comenta os apontamentos feitos pelo Tribunal de Contas do Estado de São Paulo. “Obras sem licitação? Pagamento de 490.000,00 sem obras, sem a comprovação da prestação de serviço? Muito estranho isso! Pagamentos indevidos, suspeitas de horas extras, nepotismo? Será que tudo que a gente faz aqui está errado? O que ele faz está certo? Produtos recebidos sem nota fiscal? Nota fiscal no almoxarifado sem o produto? Gente é muita coisa para enumerar aqui! ”.

O Parlamentar menciona que o momento não é de julgar, mas de reflexão. “Eu nem quero me estender nesse assunto, porque o momento agora não é de acusação, é um apontamento, agora o apontamento indica que tem muita coisa errada. Investiu mais no educando, nas crianças, e o índice do IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica). O que está acontecendo? ”.

O vereador deixa um recado a todos os munícipes. “Fica aqui minha palavra de indignação, de repúdio a esta administração que infelizmente eu digo aos senhores e ao púbico que nos assiste, infelizmente eu ajudei a eleger, acreditando, eu acreditava nas mudanças. Mas tem o lado bom, eu não devo nada para ele, nunca me atendeu em nada, nem para fazer uma lombada, quando fez, foi um mero acaso”.

Professor Adalberto finaliza a sua fala, dizendo que espera que a justiça seja feita. “O que me alegra é que já estamos no mês de agosto, está terminando e eu tenho certeza que tudo isto que nós falamos, virá à tona, ou prova a inocência ou não prova, e isso não cabe a nós, cabe a eles, mas os apontamentos estão feitos, o que mais me deixa indignado é saber que o dinheiro público, dos impostos, dinheiro dos munícipes, não está sendo investido como deveria estar sendo, infelizmente, fica aqui a minha indignação, a minha fala e eu espero que a justiça seja feita”.

Comentários

Veja também