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OTAN aumentará ajuda à Ucrânia e acusa Putin de usar o frio como ‘arma de guerra’

Por: Correio Nogueirense
29/11/2022
Foto: REUTERS/Stoyan Nenov

Sabine Siebold/Reuters – Aliados da Otan disseram nesta terça-feira que aumentarão a ajuda à Ucrânia durante um inverno muito difícil causado pelo ataque de Moscou à sua infraestrutura energética, enquanto o chefe da aliança acusou o presidente russo, Vladimir Putin, de usar o frio como “um arma de guerra”.

Ministros das Relações Exteriores da aliança militar da OTAN estão buscando formas de negociações na capital romena, Bucareste, para sustentar os militares de Kyiv e ajudar a manter os civis seguros em meio aos constantes apagões e falta de aquecimento.

“O presidente Putin está tentando usar o inverno como arma de guerra”, disse o secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, a repórteres no início de um encontro de dois dias.

Ecoando esse sentimento, o secretário de Relações Exteriores britânico, James Cleverly, acusou Putin de atacar a infraestrutura civil e de energia “para tentar congelar os ucranianos em submissão”.

A Rússia reconhece ter atacado a infraestrutura ucraniana, mas nega ter procurado deliberadamente ferir civis.

Os ministros se concentrarão em aumentar a assistência, como sistemas de defesa aérea e munições para a Ucrânia.

Eles também discutirão ajuda não letal, incluindo combustível, suprimentos médicos, equipamentos de inverno e bloqueadores de drones, fornecidos por meio de um pacote de assistência da OTAN para o qual os aliados podem contribuir.

“Espero que cheguemos a um acordo sobre um pacote bastante significativo de ajuda não letal”, disse o ministro das Relações Exteriores tcheco, Jan Lipavsky.

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskiy, alertou seus concidadãos sobre novos ataques russos nesta semana que podem ser tão graves quanto os da semana passada, os piores até agora, que deixaram milhões de pessoas sem aquecimento, água ou energia.

NO ESCURO

A Alemanha, que detém a presidência do Grupo dos Sete países ricos, agendou uma reunião do G7 com alguns parceiros à margem das negociações da OTAN, enquanto busca maneiras de acelerar a reconstrução da infraestrutura energética da Ucrânia.

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