Na sessão da última segunda-feira (09), o vereador Rodrigo de Faveri (PTB), falou sobre o fundo partidário usado pelos partidos para campanha eleitoral, já que o dinheiro vem da população e desafiou os pré-candidatos a trabalharem sem o dinheiro do fundo eleitoral.
Depois da fala do vereador do PTB, o Correio Nogueirense procurou alguns pré-candidatos e presidentes de partidos para saber a opinião deles sobre o assunto falado pelo Rodrigo de Faveri na sessão. Beto Ichiura é presidente do PSL de Artur Nogueira, ele falou das eleições de 2018 sem recursos públicos e disse que neste ano as coisas não serão diferentes.
“Em 2018 o PSL Artur Nogueira fez a campanha do Presidente Jair Bolsonaro e também do legislativo Federal e Estadual sem utilizar recursos públicos. O trabalho foi feito com recursos próprios, vindos de doações voluntárias, e a mão de obra da própria executiva e filiados de Artur Nogueira. Para a campanha de 2020 não será diferente, não utilizaremos o “fundão”. O PSL Artur Nogueira faz política por amor a Artur Nogueira, não por interesse. Aliás, nosso único interesse é por um Artur Nogueira melhor para todos. Acho curioso está preocupação pública antecipada com o pleito de 2020, principalmente por parte de indivíduos que exercem cargo no executivo e legislativo, já que temos problemas para serem resolvidos hoje (que demandam da atenção e trabalho dos mesmos) e a campanha começa somente no segundo semestre. Que a tribuna seja lugar de soluções, ideias e planejamento, que não seja utilizada para autopromoção ou picadeiro. Artur Nogueira é de todos e não de alguns, e que estejamos unidos pelo progresso e avanço de nossa cidade, sem interesses ou interesseiros, sem conchavos e atores”, declarou Beto Ichiura.
O presidente do PSL também deu sua opinião sobre o caso, disse ser contra, mas deixou claro que este é um assunto delicado e que todos deveriam se unir para discutir. “Como cidadão, não sou a favor do uso de recursos públicos em um pleito eleitoral. Tanto que como eleitor eu cobro este posicionamento dos meus representantes na Câmara e Senado. A política para mim, deve ser feita pensando no bem comum, pensando no próximo, por amor. Para isto utilizar recursos próprios. Mas não é uma opinião sozinha que mudará, todos precisam se unir, participar da política e cobrar por mudanças. Chega das velhas práticas políticas. Precisamos de pessoas que pensem no próximo, não no próximo mandato ou no próximo pleito, que pensem na cidade, nos cidadãos, principalmente nos mais carentes, que se tornam invisíveis durante anos e só tornam ao parlatório na campanha eleitoral”.
